Agroecologia
Pelotas terá em breve unidade do Armazém do Campo
Espaço de comercialização de produtos de cooperativas de assentados e agricultores familiares tem abertura prevista para o final do mês de setembro
Imagem: Reprodução - DP - Localizado na rua Anchieta, prédio passa por adequações
Já conhecido, pela sua presença nas principais capitais brasileiras, inclusive Porto Alegre, o Armazém do Campo, em breve, terá unidade também em Pelotas, a primeira do interior do Estado. Espaço de venda de produtos agroecológicos e artesanais, o objetivo é fortalecer a comercialização de cooperativas de assentados da reforma agrária e agricultores familiares de todo o Brasil. Localizado na esquina das ruas Anchieta e Três de Maio, próximo à Faculdade de Direito da UFPel, a expectativa é de que o Armazém entre em funcionamento até o final do mês de setembro.
De acordo com um dos integrantes do Conselho de Gestão do Armazém, Tiago Nunes, uma das principais características dos produtos que serão oferecidos é serem cultivados de forma sustentável, sem agrotóxicos ou organismos geneticamente modificados. “A loja de Pelotas está inserida na Rede de Armazéns do Campo - Produtos da Terra, que tem unidades espalhadas por todo o Brasil e será autogerida pela Cooperativa Terra Livre, que fortalece a comercialização de inúmeras cooperativas de assentados da reforma agrária e agricultores familiares em todo Brasil”, explica.
Segundo ele, além de buscar o acesso ao mercado de forma justa, a iniciativa valoriza o trabalho destes produtores e reduz os custos logísticos. Já são 26 unidades espalhadas por todo o País, que incluem ainda, espaço de alimentação, atividades culturais e interação com outras iniciativas e projetos da cidade. “Em seguida da abertura ainda não serviremos almoços, mas a pretensão é oferecer esta possibilidade já nos próximos meses”, ressalta.
Entre os produtos que poderão ser adquiridos no local, estão grãos, cereais, panificados, laticínios, erva mate, produtos de vestuário, café, conservas, farinhas, temperos, produtos de higiene, limpeza e autocuidado, homeopatias, além de hortifrutigranjeiros. “Serão desde produtos in natura, processados e minimamente processados da agricultura familiar e camponesa, agroecologia e economias solidária e feminista”, ressalta.
O prédio ainda passa por adaptações e reformas. “Pretendemos que o local seja ponto de encontro para troca de experiências, onde se alimenta a ideia de que comer também é um ato político e cultural”, finaliza.
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