Pregão
Primeiro leilão de prédio da Cosulati não teve propostas
Imóvel localizado na praça 20 de Setembro será ofertado novamente no dia 12 de setembro
Foto: Divulgação - DP - Localização está entre as vantagens do bem oferecido
Não houve lance no primeiro leilão de prédio da Cooperativa Sul Rio Grandense de Laticínios (Cosulati), localizado na praça 20 de Setembro, onde funcionava o setor administrativo da cooperativa, realizado na tarde desta segunda-feira (14), de forma virtual. O imóvel, com área superior a 5,5 mil metros quadrados será ofertado novamente no dia 12 de setembro, às 14h, em pregão virtual. De acordo com o leiloeiro Rodrigo Szortyka, da Szortyka Leilões, a empresa segue trabalhando na obtenção de interessados.
Segundo ele, o imóvel é uma grande oportunidade de negócio, por se encontrar em região estratégica de Pelotas. “Estamos fazendo um grande esforço para conseguir licitantes para os imóveis”. A empresa já esteve à frente de outros leilões da cooperativa, como o do Complexo Industrial de Morro Redondo e de prédio do antigo Coopermercado, em Canguçu. Este último foi arrematado em março de 2021, por R$ 3,055 milhões.
Segundo o leiloeiro serão aceitas ofertas para pagamento de uma entrada equivalente a 30% do total da proposta no ato do leilão e saldo remanescente dividido em até 24 parcelas mensais e consecutivas. No entanto, a proposta de pagamento à vista prefere todas as demais e, entre as propostas para pagamento parcelado, a de maior valor prefere as demais. O imóvel está avaliado em R$ 22,7 milhões e o lance mínimo é de R$ 11,35 milhões. “Com certeza vamos conseguir ajudar a Cosulati, hoje somos uma das maiores empresas de leilões da Zona Sul, com clientes espalhados por todo o Brasil”, assegura.
A maioria dos bens da cooperativa ofertadas em leilão têm como objetivo o pagamento de credores e de ações trabalhistas. A estimativa é de que as dívidas da cooperativa superem os R$ 500 milhões. Atualmente a Cosulati está sem operação em todas as suas unidades produtivas, laticínios no Capão do Leão, frango em Morro Redondo e fábrica de rações em Canguçu. Apenas a área administrativa ainda funciona. Antes de entrar em crise, em 2016, a Cosulati chegou a empregar cerca de 850 trabalhadores, distribuídos entre as diversas unidades. Também envolvia o recebimento de matéria-prima, leite, frango e grãos, de pelo menos 15 mil famílias da região, considerando as três fábricas.
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