Memória

UFPel dá início à 21ª Semana de Museus da instituição

Programação de seminários e oficinas ocorre desta quarta até sexta-feira em diferentes locais

Foto: Carlos Queiroz - DP - Museu do Doce, Casarão 8 da praça Coronel Pedro Osório, é um dos locais das atividades


A conferência da professora doutora Fernanda Santana Rabello de Castro, presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), órgão do Ministério da Cultura, abre oficialmente nesta quarta-feira (3) a 21ª Semana de Museus da Universidade Federal de Pelotas, que nesta edição terá como principal atividade a realização de um seminário até sexta-feira. Sob o tema Museus, sustentabilidade e bem-estar, a Rede de Museus da UFPel ainda desenvolve uma programação com diferentes atividades presenciais e virtuais nos espaços de memória e preservação da Universidade. A palestra de abertura ocorre no auditório térreo do Campus 2, na rua Almirante Barroso, 1.202, às 18h, com entrada franca.

O Dia Internacional dos Museus é celebrado em 18 de maio, período em que ocorre a Semana Nacional, promovida pelo Ibram, a qual a UFPel acompanha. Neste semestre, por causa do calendário da Universidade que aponta a segunda quinzena do mês como período não-letivo, a programação foi antecipada. “Então nós demarcamos a Semana dos Museus, com a realização do seminário, já nestes primeiros dias do mês”, explica a coordenadora da Rede de Museus da Universidade, professora Eleonora Santos.

Apesar da maioria das atividades se encerrarem na sexta-feira, todo o circuito de museus e projetos da Universidade vai continuar celebrando a data até o dia 27 com diferentes atividades. “Os Museus que têm atividades, como exposições e oficinas vão continuar mais alguns dias, além desta semana. Mas temos algumas atividades que só vão acontecer agora, como algumas oficinas e o próprio seminário”, comenta a professora doutora Nóris Leal, integrante da Comissão Executiva da Rede de Museus.

Ainda dentro da programação do seminário, diariamente ocorrerá, das 8h30min às 12h, a sessão de comunicações e à tarde as palestras, no Museu do Doce. Entre as oficinas está a de demonstração de técnicas de bordado, no contexto da exposição Bordando com Simões Lopes Neto. A proposta do grupo Doces Linhas é a de fazer demonstrações práticas e experimentações. Para participar é só chegar na hora marcada. A ação ocorre de hoje até sexta-feira, das 14h30min às 17h, no Museu do Doce, no Casarão 8 da praça Coronel Pedro Osório.

Na programação ainda está, por exemplo, a oficina Vamos falar sobre política de gestão de acervos?, com o professor doutor Diego Lemos Ribeiro e a professora Noris Leal. Esta atividade ocorrerá na sexta-feira, às 14h, no auditório do Museu do Doce. A programação completa pode ser conferida pelo Instagram (@rededemuseusufpel) ou pela página wp.ufpel.edu.br/rededemuseusdaufpel/. “Todos os museus da Universidade têm alguma atividade”, comenta Nóris.

Nas atividades presenciais de quatro dos museus da UFPel (Museus de Arte Leopoldo Gotuzzo, do Doce, Carlos Ritter e Hisales) a inclusão social não foi esquecida. Todos contarão com suporte da Seção de Intérpretes junto com o Núcleo de Acessibilidade e Inclusão da Universidade (NAI) para mediação das visitas e atividades. “É um movimento de ampliar o acesso”, diz Eleonora. Segundo a gestora, a equipe do NAI estará disponível, das 14h às 17h, no Carlos Ritter, e conforme a demanda ela se deslocará para fazer esse acompanhamento de visitação aos Museus. É possível agendar também pelos contatos de cada um dos museus.

Visita esperada
A conferência da presidente do Ibram é um momento muito esperado pela coordenação da Rede de Museus, que aguarda alguma fala em relação a fomento para a área. “É um momento bem importante pra gente e estamos sedentos de saber quais as oportunidades que teremos no novo governo. Já que a retomada do Ibram no Ministério da Cultura é um grande alento. Ela vir falar desse momento de reconstrução nos dá esse alento de que a gente vai poder ter recursos. Nós temos a expertise para fazer projetos, mas não tínhamos para quem mandar, porque não tinha recursos”, comenta Nóris. A UFPel tem cerca de 40 espaços e projetos que envolvem memória e preservação, tanto presenciais, quanto virtuais.

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