Por Maria da Graça Marques
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Depois de dois anos de restrições para as reuniões de famílias e amigos, o Natal e também o Ano-Novo estão merecendo maior atenção tanto de consumidores como de comerciantes. Nas vitrines, no entanto, os espaços ainda são divididos entre o verde-amarelo com foco dos torcedores da Seleção Brasileira na Copa do Mundo e o apelo natalino, com enfeites e sugestões de presentes.

Nos espaços públicos, as galerias comerciais como a Malcon e a Zabaleta já foram enfeitadas, criando uma atmosfera festiva. Em áreas como os calçadões e a praça Coronel Pedro Osório, a decoração e a programação natalina devem iniciar apenas no começo da próxima semana.

A aposentada Márcia Fernandes, moradora no Areal, não perdeu tempo e há duas semanas decorou a casa para o Natal. Seguindo uma tradição da família, buscava agora um novo enfeite para assinalar a entrada de mais um integrante na família: a sua nora.

Assim como ela, muitos consumidores estão procurando a loja para a compra de adereços natalinos, nos quais a comerciante Fernanda Nunes investiu bastante neste ano, tanto em variedade como em quantidade. Sua vitrine foi uma das primeiras da cidade a mostrar estas opções.

Criatividade tem sido o maior mote da loja, que oferece vários modelos, tamanhos e cores de árvores de Natal, que podem ser adquiridas prontas, entre as que estão em exposição ou que podem ser montadas com as preferências dos clientes, explica Fernanda, que tem formação em decoração e passa informações para algumas funcionárias.

“A gente monta as árvores personalizadas e também as guirlandas”, conta a comerciante, que mostra uma novidade: as guirlandas em formato de gotas - ou de árvores natalinas invertidas. Em diferentes cores, com ou sem laços, elas são uma opção para as tradicionais, concorda Fernanda. Sobre as vendas, acredita que continuarão, com procura de última hora neste ano.

Lojas no domingo
Grande parte do comércio pelotense abrirá as portas no próximo domingo, o segundo do mês de dezembro, diz o presidente do Sindicato do Comércio Varejista (Sindilojas), Renzo Antonioli. Os horários não são unânimes, mas boa parte dos lojistas deve abrir seus estabelecimentos às 10h para fechar às 18h. ​