Por Maria da Graça Marques​
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Data tradicional das trocas dos presentes de Natal nas lojas, a segunda-feira (26) foi de pouco fluxo de consumidores, de acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista (Sindilojas), Renzo Antonioli, que apontou crescimento de 3,49% nas vendas em relação ao ano passado.

O percentual ficou um pouco acima da expectativa mais recente, de 3,13%, mas abaixo do que esperado para a melhor data de vendas para o varejo brasileiro. “Os dois últimos dias ajudaram muito”, conta Antonioli. O movimento foi constante, mas sem atropelos e sem aglomeração, recorda. O tíquete médio do presente ficou em R$ 189,00, com a maioria dos pagamentos à vista, seguido pelo uso de cartões de débito e de crédito e pelo crediário.

Na hora de trocar o presente por tamanho ou modelo, típica do dia seguinte ao Natal, houve filas em lojas mais populares, mas abaixo do ano passado. Os consumidores têm o prazo de 30 dias para a troca. A aposentada Maria Sedrez, moradora no Pestano, preferiu não esperar. Com a filha Rafaela Silva, trocou na segunda mesmo a calça que ganhou por uma bermuda. O tamanho não serviu. “Não tem a mesma, mas fiquei com outra”, mostrou.

Quais os direitos do cliente?
Professor de Direito da Fundação Getulio Vargas, Gustavo Kloh, orienta os consumidores sobre as trocas dos presentes. Especializado em Direito do Consumidor, Kloh explica que é garantida apenas a troca da compra feita fora da loja física, por telefone, internet ou aplicativos, de acordo com o Código do Consumidor.

No entanto, a maioria das lojas físicas realiza as trocas, que muitas vezes oportunizam uma nova compra com pagamento da diferença ou mantém o cliente fidelizado para que volte outra vez, diz o especialista em Marketing, Frederico Burlamaqui. Trocas por defeitos são asseguradas, explica Kloh.​