Comércio
Vendas de presentes ainda abaixo do esperado
Conforme o Sindilojas, as previsões para o Dia das Mães podem não se concretizar
(Foto: Carlos Queiroz) - Tendência. Flores em vaso têm sido bastante procuradas para presentear neste domingo
As expectativas eram maiores que as vendas alcançadas até sexta-feira, avalia o presidente do Sindicato do Comércio Varejista (Sindilojas) de Pelotas, Renzo Antonioli. “As notícias não são boas”, sintetizou o líder varejista. As previsões podem não se concretizar, completou.
No começo da semana, Antonioli havia projetado aumento de mais de 3% nas vendas de presentes para o Dia das Mães, comemorado neste domingo, e a segunda melhor data de faturamento do ano, perdendo apenas para o Natal. Levantamento feito pela entidade na sexta-feira mostrou que este índice pode não ser alcançado.
“Os varejistas estão todos apreensivos”, diz Antonioli. “Não acreditamos que se vá superar este percentual”, avalia. Até sexta-feira, as vendas estavam 2,78% acima daquelas de 2022 para a mesma data. “Hoje, não está satisfatório”, lamenta.
Perfumarias e floriculturas eram as mais movimentadas, de acordo com o levantamento. Vasos com flores ainda são as preferidas, segundo a florista Carmen Bastos, que espera maior movimento neste sábado e no próprio domingo. A estudante Natália Rosales, moradora no Fragata, escolheu lírios perfumados para presentear a mãe Ana, que prefere aqueles que depois possa cultivar.
A florista aponta que esse é um dos motivos por serem as preferidas. “São mais resistentes”, explica. Seus preços variam a partir de R$ 15,00, o mesmo de um botão de rosa já com arranjo para presentear. Com seis unidades, um ramalhete de rosas pode custar R$ 120,00.
Antonioli diz que esta é a primeira data comemorativa depois da pandemia que preocupa os varejistas. Em 2022, todas mostraram crescimento na comparação com o ano anterior, conta. A esperança agora é para as vendas em cima da hora.
Na área central, havia movimento de consumidores, mas não eram todos que carregavam sacolas e pacotes de compras. “Nem comparado ao ano passado”, diz a lojista Veridiana Bucki. Na loja, a professora Franciele Silva, moradora no Centro, finalizava a compra dos presentes para a mãe. Este ano, confessa que investiu mais, em comparação com o ano passado. A compra ficou para a sexta-feira por falta de tempo.
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