Prateleiras ainda cheias, carrinhos repletos de materiais escolares e longas filas junto aos caixas marcaram na terça-feira (6) o dia de vendas para a volta às aulas. Desde sábado, o ritmo é esse, conta o gerente Pedro Leal, que acompanha tudo de perto. Sábado foi o melhor dia - “além da expectativa sobre o ano passado”, lembra Leal, relatando que a loja abriu já com clientes na porta.

Andressa Santos, estudante de Pedagogia, moradora do Capão do Leão, fazia a compra “grande” do material escolar das duas filhas: Isadora, de nove anos, aluna do quarto ano do Ensino Fundamental, e Anne, de dois, do maternal. Os livros são gratuitos, mas na hora de fechar a compra, Andressa acabou cortando uma mochila. “Mas foi só”, explica.

Isadora estava com a mãe para fazer as compras, que foram precedidas de uma pesquisa de preços, conforme conta Andressa. A filha escolheu quase tudo, diz a mãe, que justifica: “Ela estuda o ano todo”. Assim como Andressa, chamava a atenção na terça os pais que levavam as crianças para a compra do material escolar - mais que em outros anos, concordam as vendedoras.

Sobre os preços, o policial civil Emanuel Silva, morador do Porto, avalia que têm se mantido para a maioria dos produtos. “Mas tem saber escolher”, alerta. Isabele, aluna do terceiro ano do Ensino Médio, concorda com o pai. Assim como a irmã Manoela, que está no quinto ano do Ensino Fundamental, Isabele escolhe levando em conta os preços bons. Como exemplo, aponta um estojo, que custou um terço do preço de outro, mas também é muito bom. “Elas sabem escolher”, diz o pai, satisfeito.