Reflexão

Bento Freitas recebe fórum para debater racismo no futebol

Nesta sexta (18), fórum organizado pelo Grupo de Ações Sociais do Brasil problematiza este tipo de crime dentro do esporte

Foto: Lucas Kurz - DP - Evento está marcado para as 19h, no Salão de Honras da Baixada

Por Redação

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O Salão de Honra do estádio Bento Freitas será palco, a partir das 19h desta sexta (18), de um evento cujo objetivo é debater o crime de origem racial no âmbito do esporte. Denominado Racismo estrutural: problematizando o futebol, o fórum terá transmissão ao vivo pela TV Xavante, canal oficial do Grêmio Esportivo Brasil, e receberá convidados com lugar de fala sobre o assunto.

Organizado pelo Grupo de Ações Sociais do Conselho Deliberativo do clube, o encontro terá participação do ex-árbitro de futebol e professor de Educação Física, Márcio Chagas (@_omarciochagas nas redes sociais), do radialista Régis Oliveira (@regis.oliveira13), e do doutor em Sociologia, André Pereira (@andrepereira1972). A mediação fica com a gestora pública Victória Barella (@vicbarella), e o saxofonista Fabricio Chagas (@eddysaxoficial) é a atração cultural.

De acordo com o Grupo de Ações Sociais do Xavante, que tem entre os membros Saionara Borges e Márcia Guimarães, envolvidas na organização do debate desta sexta-feira, o evento é fruto do “compromisso assumido pelo clube de pautar o racismo em diferentes e contínuas ações”, já que, ainda segundo a publicação, “não se trata apenas de um tema que nos afeta globalmente, é um crime, e se quisermos alcançar uma sociedade mais diversa e solidária, precisamos entrar na luta antirracistas”.

Em contato com a reportagem do Diário Popular, Régis diz enxergar duas problemáticas em destaque sobre o tema: despolitização e alienação de parcela da sociedade. “Quase de forma absoluta o futebol se organiza como se não tivesse as dimensões política, social e étnica no seu ambiente. Ou seja, dirigentes, sócios, torcedores, patrocinadores, a mídia, com as exceções de sempre, evitam a dimensão política que pode tornar transparentes as desigualdades políticas, étnicas, raciais e sociais”, afirma.

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