Por Redação

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Chicão se expressa com a naturalidade de um líder. Anunciado pelo Brasil na última sexta (2) após fechar contrato até o fim da temporada 2023, o meio-campista de 37 anos concedeu entrevista coletiva nesta terça, no Salão de Honras do Bento Freitas. E deixou claro, por postura e palavras, o papel que terá na formação do elenco, construído do zero pelo departamento de futebol do Xavante. 

O experiente jogador já passou pela Baixada. Em 2008, o técnico era Itamar Schülle. Seis anos mais tarde, Rogério Zimmermann guiava o clube da Série D para a Série C. Questionado sobre a polivalência pela qual se notabilizou em 2014, Chicão ressaltou a importância dessa característica para sua trajetória. 

“Minha carreira foi sempre moldada nisso: me adaptar em várias funções. Isso me ajudou bastante durou esses 15, 16 anos de carreira. Na última passagem aqui fiz várias funções, a pedido do Rogério. Acredito que fui bem. Se o Rogério precisar, onde for, pretendo estar bem preparado para cumprir a função”, afirmou, antes de, em outra pergunta, dizer que “chegou para atuar como primeiro volante”. 

Costumeiramente reserva na campanha que culminou no acesso nacional contra o Brasiliense, Chicão era quase sempre usado por Zimmermann como meia-direita, aberto na linha de três do ataque. Se destacou, também, nas cobranças de bolas paradas. Foi ele quem fez o cruzamento para o gol de Cirilo, o do empate no jogo de ida diante do Jacaré, em Pelotas. Depois, Fernando Cardozo marcou o 2 a 1. 

Todos treinando

Os 17 atletas oficializados pelo Brasil para 2023 já trabalham com a comissão técnica de Rogério Zimmermann, no Bento Freitas e na Arena Marini.