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Como chegam os asiáticos para a Copa do Catar?
Além do país-sede, Ásia contará com as mesmas seleções que representaram o continente no Mundial da Rússia em 2018
(Foto: Divulgação) -
Na edição da Copa do Mundo deste ano o continente asiático terá cinco representantes pela primeira vez na história e mais a Austrália, que fica na Oceania mas disputa as eliminatórias pela Ásia. O motivo é o fato do Catar ser o país-sede do Mundial. Os outros quatro representantes serão justamente os mesmos que disputaram a Copa da Rússia, onde o Japão foi a única seleção que chegou até as oitavas de final. A poucos dias do início de mais um Mundial, o DP traz nesta edição um resumo do que os cinco países asiáticos podem apresentar no Catar a partir do dia 20.
Japão
O Japão chega como um dos principais países do continente. Os japoneses já se tornaram figurinhas carimbadas em Copa do Mundo. Este será o sétimo Mundial seguido dos nipônicos, que têm como melhor resultado as oitavas de final em 2002, 2010 e 2018. Os Samurais são treinados por Hajime Moriyasu e têm em Takefusa Kubo o seu jogador mais promissor. Apelidado de “Messi japonês”, o atacante da Real Sociedad tem apenas 21 anos e surge como um candidato a surpresa no Catar. A seleção japonesa ainda possui o atacante Takumi Minamino, do Monaco, que teve passagem recente pelo Liverpool, como outro destaque da equipe. O Japão está no grupo E, ao lado de Espanha, Alemanha e Costa Rica.
Catar
O Catar fará a sua primeira participação justamente por ser o país-sede. A seleção catari tentará evitar a quebra de um longo jejum. Até hoje nenhuma seleção “da casa” foi derrotada em seu jogo de estreia. A seleção do Catar chega para o Mundial com poucas chances de passar de fase. O técnico da seleção é o espanhol Félix Sánchez Bas. Ele está no comando desde 2017. Bas liderou a equipe na conquista histórica da Copa da Ásia em 2019 ao bater o Japão por 3 a 1 na final. Dos jogadores, a maioria são desconhecidos. Entre os mais populares está o zagueiro português naturalizado catari Pedro Miguel, ou Pedro Ró-Ró, como é conhecido. Outro destaque é o atacante Almoez Ali, que está próximo se tornar o maior artilheiro da história da seleção, entretanto o maior nome da atual geração catari é o atacante Akram Afif. O Catar está no grupo A, ao lado de Senegal, Equador e Holanda.
Irã
A seleção do Irã tentará passar de fase pela primeira vez na história das Copas. Esta será a sexta participação dos iranianos e em todas a equipe não passou da etapa de grupos. Em 2018, a campanha foi considerada positiva por ter empatado com Portugal em 1 a 1. O Irã é treinado pelo experiente técnico português Carlos Queiroz. Nas eliminatórias da Ásia, os Guepardos sobraram, garantindo a vaga no Mundial com oito vitórias em dez jogos na fase final. A seleção iraniana não possui nenhum grande nome no futebol europeu. No atual elenco, o maior destaque é o atacante Mehdi Taremi, do Porto. O jogador foi eleito o melhor da semana da Champions League, após ser peça fundamental para a classificação dos portugueses marcando dois gols na vitória contra o Club Brugge. O Irã está no grupo B, ao lado de Inglaterra, Estados Unidos e País de Gales.
Coreia do Sul
A Coreia do Sul segue sendo o grande país da Ásia quando se fala em Mundial. Os Tigres vão para a 10ª Copa do Mundo consecutiva. O melhor resultado segue sendo o quarto lugar de 2002, feito que dificilmente será repetido no continente. O português Paulo Bento é o técnico e conta com o atacante Heung-Min Son, do Tottenham, para tentar ir longe no Mundial. Na Copa do Mundo de 2018, os coreanos chegaram a vencer a Alemanha, até então atual campeã, mas acabaram não passando da primeira fase, algo que se repetiu em oito participações do país em Copas. A Coreia do Sul está no grupo H, ao lado de Portugal, Uruguai e Gana, e poderá cruzar com o Brasil já nas oitavas de final.
Arábia Saudita
A Arábia Saudita disputará no Catar o seu sexto Mundial. A melhor participação segue sendo em 1994 quando alcançou as oitavas de final. O técnico da seleção é o francês Hervé Renard. Os Verdes não possuem nomes tão conhecidos. Um dos destaques é o meia de 31 anos Salem Al-Dawsari, do Al-Hilal. O jogador disputou a Copa da Rússia, onde marcou o gol da vitória na última rodada contra o Egito. O atacante Firas Al-Buraikan, de 22 anos, é considerado uma promessa do país e tem a confiança de Renard. A Arábia Saudita está no grupo C, ao lado de Argentina, Polônia e México.
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