Baixada

De olho no Gauchão, gramado do Bento Freitas passa por cuidados

Campo apresenta irregularidades e está em tratamento. Rogério Zimmermann admite preocupação, a um mês do Estadual

Foto: Gustavo Pereira - DP - Última partida no Bento Freitas foi em 3 de outubro, pela Copa do Brasil Sub-17

Por Gustavo Pereira

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"Espero que o gramado chegue num nível melhor, mas preocupa sim. Preocupa porque ele não está num bom estado. Há necessidade de melhoras". As palavras de Rogério Zimmermann, na entrevista coletiva da última quinta-feira (15), resumem o atual cenário do campo do estádio Bento Freitas. Diante disso, o departamento de patrimônio do Grêmio Esportivo Brasil trabalha em melhorias.

A última partida realizada no gramado da Baixada foi em 3 de outubro, quando o Xavante recebeu o Palmeiras pela Copa do Brasil Sub-17. Algumas atividades do início da pré-temporada do time principal aconteceram no local, mas a preparação para o Gauchão ocorre na Arena Marini, estrutura que fica na BR-392. O período de agenda vazia, portanto, permite o tratamento do campo, mas visualmente é perceptível que a condição está longe do ideal.

"Se tu tem dinheiro, coloca um gramado novo. Não falo nem do artificial. É impossível, requer uma parte financeira grande, e o recurso que está entrando está sendo direcionado a outras prioridades. O gramado vai ter que ser recuperado com as possibilidades", complementou Zimmermann sobre o assunto.

Patrimônio atua

Ao Diário Popular, o responsável pelo departamento de patrimônio rubro-negro, Carlos Renato Moreira, explica que no momento está sendo feita a reposição da grama nas partes mais críticas. A cobertura de areia ajuda a nivelar o campo. O uso de adubo também é necessário, assim como a irrigação. A previsão é finalizar os trabalhos aproximadamente em 10 de janeiro, 11 ou 12 dias antes da estreia no Gauchão, contra o Aimoré.

A cobertura do banco de reservas também passa por manutenção. Nesta semana, a casamata estava sem ela. O dirigente xavante lembra ainda da revitalização das escadas de metal que ligam o campo às arquibancadas.

Rogério Zimmermann elogiou a estrutura da Arena Marini e reforçou que a dificuldade financeira impede o clube de investir mais no gramado. "Ele [campo] está dentro de todo o contexto, de tentar melhorar, claro, mas também acredito que o gramado, assim como o clube, vai melhorando aos poucos. Em janeiro tem que estar melhor do que em dezembro, em fevereiro melhor do que em janeiro… o time também é assim. Até que a gente olhe para o gramado e diga: 'é um gramado bom, de qualidade'", afirmou.

E o sintético?

Questionado nesta sexta pela reportagem do Diário Popular sobre o estágio das negociações para instalar gramado sintético no Bento Freitas, o presidente do Xavante, Evânio Tavares, disse que a direção do clube mantém contato com a empresa Soccer Grass. Porém, caso haja desfecho positivo, a hipótese só poderia se concretizar no segundo semestre de 2023.

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