Divisão de Acesso 2023
Em coletiva, Xaro projeta jogo do Pelotas contra o São Gabriel
Lateral comenta o início ruim do Lobo e fala do duelo de sábado (13), às 15h, diante do time da Terra dos Marechais
Foto: Lucas Canez - ECP - Xaro concedeu coletiva nesta quarta (10) na Boca do Lobo
“A maioria imaginava uma vitória contra o lanterna. Mas passou”. As palavras de Xaro, um dos mais experientes jogadores do elenco do Pelotas, resumem o momento do Lobo na Divisão de Acesso. Pois o início ruim, com apenas três pontos conquistados dos 12 disputados, aumenta a relevância da partida contra o São Gabriel, às 15h de sábado. Apesar de valer somente pela quinta rodada da primeira fase, o duelo ganha contornos de decisão.
Deixar para trás o revés sofrido diante do Bagé, ao qual Xaro se refere na frase que abre esta matéria, é essencial. E o empate sem gols no Estrela D’Alva, contra o Guarany, segunda-feira (8), é visto internamente como potencial “ponto de virada”.
“A gente enfrentou o líder fora de casa. [Teve] Uma expulsão acho que injusta no primeiro tempo. Aí você com um a menos todo o jogo… Conseguimos um resultado importantíssimo, tivemos chances também. Se Deus quiser, agora, no sábado, respeitando o São Gabriel, com o apoio do torcedor, tem que vir essa vitória”, projeta, em coletiva, o lateral-esquerdo, que na Rainha da Fronteira voltou a ser titular.
“Volta por cima”
Xaro considera o ponto trazido de Bagé como positivo por conta, também, da atmosfera no estádio. Para o jogador de 36 anos, uma derrota seria “dificílima”. Conforme declarações de dirigentes do Lobo antes da partida, aliás, perder para o Guarany poderia até significar a saída do técnico Leocir Dall’Astra.
“O futebol é bom porque dá pra dar a volta por cima, e creio que no sábado vai ter um tempo bom e o torcedor vai vir. Temos que fazer uma decisão, como se fosse o último jogo nosso pra que a gente consiga a vitória”, fala o lateral.
As peculiaridades do campeonato
A cobrança da torcida e a grandeza do Pelotas, uma das camisas “mais pesadas” da Divisão de Acesso, como define Xaro, vão sendo experimentadas por jogadores jovens que, ao contrário dele, nunca viveram situações semelhantes à atual do Lobo.
“Um time de 11 jogadores vence jogos, mas um grupo sobe equipes, é campeão”, diz o lateral, peça importante da campanha de acesso estadual do clube em 2009. “A segunda divisão é totalmente diferente. Você pega alguns campos adversos, então você tem que se adaptar rápido”, complementa.
Perguntado a respeito da agressão sofrida rente ao alambrado durante o primeiro tempo do jogo contra o Guarany, Xaro até ameniza o caso. “Eles deram nas costas, e na segunda vez que fui cobrar o lateral, o cara deu um soco na cabeça. O juiz não falou nada. Eu falei ‘olha, se atiram papel no bandeirinha, minha nossa, fecha de policial’. Mas como é jogador… faz parte. Pela experiência que a gente tem, sabíamos que ia ser uma guerra. Foram quase cinco minutos em que conseguimos amenizar um pouco o jogo”, relembra, citando a sequência da expulsão de Léo.
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