Artes marciais

Jiu-jitsu: pelotense Richard Gill busca novos desafios nos Estados Unidos

Mudança para Las Vegas, no fim de junho, foi fruto de parceria com academia local

Foto: Arquivo pessoal - Richard (E) chegou à América do Norte na semana passada com o objetivo de aumentar a gama de campeonatos disputados

Cria da equipe JA Índio, o pelotense Richard Gill, 33 anos, se mudou no fim de junho para Las Vegas, onde tentará alcançar novos objetivos no mundo do jiu-jitsu. Ainda se adaptando ao idioma e às diferenças culturais, o atleta conta que já tem competições agendadas e pretende, com o tempo, aumentar a gama de campeonatos disputados e acordos fechados. 

“O principal objetivo é evoluir e melhorar a minha qualidade como atleta e competir o máximo que der aqui na América. Estando aqui, aumenta minha visibilidade e ao mesmo tempo abrem-se mais portas para patrocínios e eventos que valem dinheiro”, resume o jiujiteiro, relatando também a constante preocupação para angariar recursos para disputar torneios no Brasil, por conta própria. 

Futuramente, Richard espera conseguir um visto de atleta para prorrogar a permanência nos Estados Unidos. Por enquanto, estão previstas no calendário as participações no American National, entre hoje e amanhã, além de outras competições pelo país da América do Norte, até o World Master, em setembro. Nesse período, o pelotense também quer disputar o Phoenix International Open, no Texas, em julho, e o San Diego International Open, no mês seguinte. 

A ida de Gill para o Hemisfério Norte aconteceu por meio de um acordo fechado com a Academia Gracie Humaita Las Vegas, do professor Mica Cipili. “Ele se propôs a me ajudar a evoluir como atleta e me ajudar a competir com muito mais frequência, assim aumentando o ritmo de luta”, explica o pelotense. 

Histórico e novas experiências 

Ao longo da trajetória no jiu-jitsu, Richard Gill conquistou títulos relevantes no cenário internacional, como o Europeu da categoria absoluto da IBJJF, em 2022, em Roma; o Mundial da CBJJE, em 2021; e o Brasileiro da CBJJ, em 2021 e 2022, por exemplo. O lutador também já venceu em nível estadual e ocupou posições do topo de sua categoria nacionalmente em diferentes entidades da modalidade. 

Por isso, ele faz questão de agradecer ao mestre Fabiano Índio. “Ao longo de oito anos, foi o responsável por me tornar um atleta de alto rendimento, me forjando, me tirando da zona de conforto e se importando sempre com meu rendimento”, diz Richard. 

O pelotense afirma que o jiu-jitsu tem uma “linguagem universal”, ou seja, nos tatames a comunicação tem sido tranquila. Fora, porém, a mímica vai ajudando no início de vida nova. “Nesse curto espaço de tempo na América, já se abriram diversas portas que, no Brasil, eu não teria expectativas que se abrissem”, resume.

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Entenda a situação do grupo A8 nas últimas três rodadas da Série D Anterior

Entenda a situação do grupo A8 nas últimas três rodadas da Série D

Às vésperas de encarar o Pelotas, Inter-SM perde três pontos na Série A-2 Próximo

Às vésperas de encarar o Pelotas, Inter-SM perde três pontos na Série A-2

Deixe seu comentário