Os olhos do planeta se voltam, ao meio-dia (horário de Brasília) deste domingo (18), para o estádio Lusail, em Doha, capital do Catar. Exatas quatro semanas após a abertura da Copa, Argentina e França duelam com o mesmo objetivo: tornarem-se tricampeões mundiais de futebol. O palco da decisão é o principal estádio desta edição do torneio, a 22º da história, e tem capacidade para receber 89 mil pessoas.

São esperados aproximadamente 40 mil argentinos. A seleção sul-americana disputará sua sexta final. Nas anteriores, venceu em 1978 e 1986, mas perdeu em 1930, 1990 e 2014. Há oito anos, aliás, lá estava Lionel Messi, derrotado por detalhe no Maracanã, contra a Alemanha. O craque já confirmou que a decisão de 2022 é sua última partida em Copas. Ele chegará a 26 e passará a ser, de forma isolada, o jogador que mais atuou na competição em todos os tempos.

Um título da Albiceleste no Oriente Médio quebraria o próprio jejum de 36 anos sem Mundiais, e seria o primeiro da América do Sul desde o penta brasileiro, em 2002. Itália (2006), Espanha (2010), Alemanha (2014) e França (2018) conquistaram a glória máxima após o triunfo do time de Felipão, na Coreia do Sul e no Japão.

E é justamente o troféu recente que adiciona uma nova possibilidade de encerramento de tabu neste domingo. Os franceses podem conseguir algo não atingido há 60 anos, quando a Seleção Brasileira ganhou a Copa do Chile na sequência de seu primeiro título. Um mesmo país nunca mais levou duas taças consecutivas para casa.

Os Azuis chegam à quarta decisão, sendo que a primeira foi em 1998, como país-sede. A França bateu o Brasil, há 24 anos, e ergueu a taça. Em 2006, Zidane e companhia perderam para a Itália, nos pênaltis, e a segunda conquista veio diante da Croácia, em Moscou.

Ranking de campeões

Brasil _ 5 (1958, 1962, 1970, 1994 e 2002)
Itália _ 4 (1934, 1938, 1982 e 2006)
Alemanha _ 4 (1954, 1974, 1990 e 2014)
Uruguai _ 2 (1930 e 1950)
Argentina _ 2 (1978 e 1986)
França _ 2 (1998 e 2018)
Inglaterra _ 1 (1966)
Espanha _ 1 (2010)