#CopadoBrasilNoDP
Zimmermann fala da logística e da preparação do Brasil após longa viagem
Ao DP, treinador xavante diz que o gramado do estádio do jogo contra o Cordino é menor que o padrão. Treino final foi nesta terça
Foto: Carlos Queiroz - DP - Pautas foram a questão logística, a condição do gramado do estádio Leandrão e o impacto financeiro de uma classificação
Por Gustavo Pereira
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Direto de Barra do Corda
A preparação do Xavante para encarar o Cordino está chegando ao fim. Não há mais treinos. E nesta terça (28), após a última atividade prévia à partida de quarta, às 19h, pela Copa do Brasil, em Barra do Corda, o técnico Rogério Zimmermann atendeu a reportagem do DP no hotel Belchior, onde a delegação rubro-negra se hospeda no interior maranhense. As três principais pautas foram a delicada questão logística, a condição do gramado do estádio Leandrão e o impacto financeiro de uma possível classificação. Vale lembrar: o Brasil joga pelo empate.
> Cordino e Brasil jogam às 19h desta quarta (1º), no estádio Leandrão em Barra do Corda.
> O Diário Popular acompanha a partida, que não terá transmissão com imagens, em tempo real.
Depois do empate com o Avenida, o elenco teve o sábado para descansar, lembra RZ. Ele exaltou a possibilidade de passar duas noites na cidade do jogo e também de realizar dois treinamentos desde a saída de Pelotas, no domingo. Por outro lado, afirmou que a grama do estádio Albertão, em Teresina (PI), onde ocorreu trabalho na segunda-feira, estava alta. Ainda assim, a avaliação geral sobre esse assunto é positiva.
> Técnico do Cordino elogia o Brasil e diz que jogo é "Davi contra Golias.
"Como esse pessoal vem jogando direto, você não precisa fazer treinos muitos longos. Você só direciona o treino mais ou menos em função do adversário. Você treina apenas para fazer uma manutenção. Mas dois treinos já próximos do jogo ajudam bastante a questão de clima, de gramado. Só não vamos ter a ideia da iluminação, porque a gente treinou à tarde", ressalta o treinador.
Gramado é menor que o padrão
Segundo Zimmermann, as dimensões do campo do Leandrão são de 100 metros x 66. O padrão oficial é de 105 x 68, ou seja, há dois metros a menos entre as laterais e um "déficit" de cinco em termos de comprimento. Na opinião dele, o gramado apresenta certa irregularidade, mas em nível que não inviabiliza o jogo. Inclusive, ao conversar com a reportagem, o gerente de futebol do Brasil, Luís Fernando Hannecker, disse ter se surpreendido positivamente com a situação do campo.
Rogério considera a condição "boa, não excelente", porém "normal" em comparação a alguns estádios do Gauchão. E prefere não usar desculpas. "Eu não vejo o gramado, ou a distância, como nosso grande adversário. Nosso adversário é o próprio adversário. Que vai jogar em casa, motivado, com seu torcedor, que conhece melhor o campo, que não precisou viajar, que conhece melhor a iluminação, e que fez por merecer estar na Copa do Brasil", comenta.
> A cobertura do DP no Maranhão tem o patrocínio de Hercílio Calçados.
Parte econômica não interfere
Questionado a respeito de como o impacto financeiro da cota de R$ 900 mil a ser paga pela CBF em caso de classificação pode influenciar na preparação e no desempenho do Xavante, o comandante rubro-negro foi enfático: "Isso não pode chegar no jogador. O clube tem que se programar com o que tem".
Em seguida, um complemento: "Se conseguir passar de fase, bom... Mas o nosso planejamento de passar e de entrar dinheiro é o planejamento do Cordino. Os dois têm essa ambição. Com relação ao jogador, esse assunto nós não trabalhamos. Falamos do adversário, das circunstâncias. Obviamente passar de fase ajuda muito. Se nós passássemos, teríamos o próximo jogo no Bento Freitas. Teria renda e tal. Mas isso é o 'se'. O jogador não tem que se preocupar com isso", reforça.
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