Resposta
Ajuris rebate alegação de sindicato
Nota da associação responde à manifestação feita ao Diário Popular durante protesto na última semana
Após protesto de integrantes do Sindicato de Servidores do Tribunal de Justiça do Estado (Sindjus) na última quinta-feira (14) cobrando reajuste salarial, a Associação de Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris) emitiu nota criticando manifestação em que representante do sindicato indica à reportagem do Diário Popular que magistrados estariam supostamente deixando sentenças acumularem para receber remuneração extra por acúmulo de trabalho.
Segundo a Ajuris, há recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovada pelo TJ-RS para o pagamento de acúmulo de acervo a juízes e desembargadores que têm sob sua responsabilidade número de processos superior ao recomendado pelo CNJ. "No caso dos juízes das Varas Criminais, esse número é de 800. Nas Varas Cíveis, 1.200. Então, está muito claro que estamos falando de volume de trabalho, e não de tempo de análise (artigo 6º da Resolução do TJRS que regulamentou a matéria)", diz a nota.
A associação de juízes reforça não haver atraso proposital de sentenças ou magistrados que não estariam trabalhando com o objetivo de serem melhor remunerados. "Trata-se de uma irresponsabilidade atribuir isso à magistratura gaúcha, que sempre foi destaque no CNJ por sua produtividade", conclui a Ajuris.
Entenda
Na quarta-feira, servidores do Judiciário promoveram ato em frente ao Fórum em Pelotas para chamar atenção à desigualdade salarial. Os trabalhadores alegam estar com salários e benefícios congelados há oito anos e reclamam que, enquanto isso, estariam sendo pagos acréscimos nos subsídios de magistrados. O Sindjus cobra a formação de uma mesa de negociação com a direção do TJ-RS.
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