Na rua Jornalista Salvador Hitta Porres, na Vila Farroupilha, moradores olhavam atentamente para a elevação da água que começou a alagar as ruas já no final da quinta-feira. Na manhã desta sexta, a água já estava entre 30 e 40 centímetros em alguns pontos da rua, e avançava também pelos bueiros, que jorravam um grande volume de água.

Diante desse cenário, a prefeita Paula Mascarenhas (PSDB) anunciou mudanças no mapa de risco e moradores da Farroupilha, do Ceval, da Avenida Brasil e de áreas baixas da Francisco Caruccio e da Colina do Sol foram orientados a deixar suas casas.

Ao longo da manhã, equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil monitoravam a situação e ajudavam alguns moradores a deixarem suas casas. Embora a orientação seja para que saiam do local, muitos ainda continuavam observando a elevação do alagamento e avaliando a possibilidade de sair de casa. Um morador, vive há 50 anos no local, relata que alagamentos na região são comuns, como o que aconteceu no último setembro, mas que dessa vez a água sobe mais rapidamente.

Segundo o Sanep, as duas bombas que drenam a água daquela região permanecem ligadas, e a estrutura recebeu o reforço de outras quatro bombas trator para dar vazão ao grande volume de chuva. "Todas as casas de bomba de Pelotas estão trabalhando nesse momento, porque a gente precisa dar conta da água da chuva", afirmou a prefeita Paula nas redes sociais.

Trânsito
Além da Vila Farroupilha, as vias do entorno da Rodoviária também estão alagadas. Pontos da avenida João Goulart e da rua Almirante Guillobel estão com a água bastante elevada e motoristas precisam passar pelo local com atenção. Inclusive há partes em que o canal que separa as duas pistas da Almirante Guillobel nivela com o alagamento da via.​