Seminário
América Latina em debate na UCPel
Evento acadêmico reúne participantes de diversos países
Foto: Leandro Lopes - Especial - DP - Conversas ocorrem na quinta e sexta-feira com inscrições gratuitas
O Programa de Pós-Graduação em Política Social e Direitos Humanos da Universidade Católica de Pelotas (PPGPSDH/UCPel) realiza, nos dias 1º e 2 de junho, o Seminário Internacional Permanente - Emancipações Latinoamericanas: entre utopias e distopias (Elaud). Iniciado em 2021, em plena pandemia, o seminário terá seu primeiro encontro presencial. Organizado em parceria com o Conselho Latinoamericano de Ciências Sociais (Clacso), o encontro reunirá representantes de outras instituições da região para debater temas sociais e políticos da América Latina e do Caribe.
Com o tema “Emancipação e futuro(s): a utopia, tarefa da academia?”, o seminário terá atividades bilíngues, em português e espanhol, no campus I da UCPel. A entrada é gratuita, sem necessidade de inscrição prévia, e as atividades serão transmitidas no Facebook do PPGPSHD.
O professor e coordenador do Elaud, Aleksander Antunes, explica que o seminário promove a internacionalização do programa de pós-graduação e põe Pelotas como protagonista na discussão sociológica do Cone Sul. “É fazer essa movimentação de cooperação institucional através de temas concretos, provocativos para a reflexão do ambiente sociopolítico hoje em todo o continente”, explica.
Antunes explica ainda que a emancipação foi escolhida como eixo para o evento por ser uma questão presente em diversos países latinoamericanos. “É um problema político geral contemporâneo, de pensar como a gente organiza o processo político, as políticas públicas e as ações governamentais com uma visão de sociedade, de futuro”, diz.
Para o professor, é importante que as discussões se voltem para a construção de um horizonte de civilização. “Que gestão pública pode haver se não tiver as sociedades e o bem-estar social como um eixo da reflexão? Isso envolve uma série de questões, ambientais, sobretudo, [...] que a gente tem como se fossem uma parte acessória do debate político quando isso, numa discussão de emancipação, tem que ser o centro, porque senão não tem planeta pra gerir”, pondera.
A abertura será na quinta-feira, a partir das 18h, com a performance Sopaporiki, de Richard Serraria, e a programação seguirá ao longo da sexta-feira com participantes da Colômbia, Argentina, Guatemala, El Salvador e Costa Rica. Além do PPG e da Clacso, também participam do evento o Associação Latinoamericana da Sociologia (Alas) e a Articulação Centroamericanista, o Istmo.
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