Nova casa
Associação de Hortifruti busca novo endereço
Entidade quer área mais próxima à BR-116 para facilitar o acesso aos caminhões e trabalhadores
As obras de qualificação na avenida Salgado Filho despertaram para um problema: o acesso dos caminhões à Associação dos Comerciantes de Hortifrutigranjeiros de Pelotas. A negociação para uma nova sede do serviço é tratada há cerca de um ano. Apesar de ainda não estar confirmado, o destino mais provável dos Hortifrutigranjeiros é a BR-116, quase em frente ao Centro de Eventos.
Para o presidente da associação, José Paulo Benemann, a busca por um local mais adequado está também atrelada ao fluxo àquele ponto da cidade, não somente à obra. “Viemos pra cá há 22 anos porque era considerado afastado. Mas o espaço ficou pequeno, precisamos de uma nova estrutura”, afirma. O intuito da Associação de ir à BR-116 é o mesmo de anos atrás: estar em um ponto de mais fácil acesso para os trabalhadores. Pelos pavilhões da associação são movimentadas, diariamente, cerca de cem toneladas de alimentos. Aproximadamente 70% de frutas, legumes e verduras nos estabelecimentos em Pelotas são abastecidos por esses produtores.
A decisão de se afastar da zona urbana é vista positivamente pelo Sindicato dos Trabalhadores e Agricultores Familiares de Pelotas. Segundo o vice-presidente, Éder Luiz Scheunemann, a situação atualmente é crítica, em função de os caminhoneiros não terem onde estacionar - reflexo da reforma na avenida. “A obra é interessante, a gente sabe, mas atrapalha bastante também. A gente até nota diminuição de venda, mas não sabe se é por isso”, comenta.
A nova estrutura que comportaria os hortifrutigranjeiros possui 19 hectares e imediações com menos fluxo de veículos. O secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Fernando Estima, é um dos mediadores da negociação. Segundo ele, um grupo de empresários locais possui um projeto específico àquela área. Nele, os mais de 36 mil metros quadrados em pavilhões seriam ocupados também por outros investimentos. Ainda conforme Estima, o projeto para a edificação contempla, também, áreas para: estacionamento de carretas, logística, comercial, indústria e até hotel e estação de tratamento e distribuição de água. Não há data estipulada, ainda, para o projeto sair do papel.
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