Potencial

Blocos da Bacia de Pelotas não recebem ofertas na 14ª Rodada de Licitações

O leilão oferece 287 blocos, em 29 setores de nove bacias sedimentares do país

Na 14ª Rodada de Licitações para exploração de petróleo realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustível (ANP), mais uma vez a Bacia de Pelotas não recebeu ofertas. Foram seis blocos marítimos ofertados no litoral do Estado, de um total de 287 divididos em 29 setores de nove bacias sedimentares. O pregão foi realizado na manhã desta quarta-feira com a presença do secretário-geral da Presidência da República, Moreira Franco, e do ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho.

Segundo a ANP, a bacia do extremo sul gaúcho, na fronteira com o Uruguai, é nova e ainda muito pouco explorada, sem descobertas até o momento, mas com potencial petrolífero promissor.

O leilão iniciou com a venda de cinco blocos na bacia do Parnaíba arremato pela Parnaíba Gás Natural, com ágio de 10%. O bônus de assinatura foi de R$ 2,686 milhões. Em seguida, foram ofertados sete blocos em setor SPN-SE, também na Bacia do Parnaíba e que não receberam ofertas.

Ao abrir o leilão, Moreira Franco ressaltou o fato de que o país retoma os leilões com novas regras depois do longo período em que foram feitos sob uma “legislação equivocada, onde a ideologia substituiu à lógica e a racionalidade”. Para ele, com as mudanças implementadas no novo governo “há mais segurança institucional, onde a nova política adotada para o setor torna-se fundamental para a vitalidade da economia do estado do Rio, em particular, onde a queda da atividade no setor trouxe prejuízos para todo o Estado”.

O presidente da Petrobras, Pedro Parente, garantiu que "a empresa, que retorna aos leilões, tem fôlego para investimentos que levem à recomposição de seu portfólio de reservas e para isso montou uma estratégia visando participar dos três leilões de áreas exploratórias de petróleo e gás que o governo realizará neste ano”.

Sobre a Bacia de Pelotas
Situados a cerca de 200 quilômetros da costa de Santa Vitória do Palmar e Chuí, os blocos ocupam uma área de 18,6 mil quilômetros quadrados e ficam a uma profundidade entre 1,5 mil e 3 mil metros abaixo d’água e com necessidade de perfuração até 5 quilômetros no fundo do mar. De acordo com projeções da ANP, o volume de petróleo estimado na região poderia chegar a 15 bilhões de barris.

Caso a Bacia de Pelotas fosse arrematada no leilão, o Estado receberia recursos de royalties. Municípios como Santa Vitória do Palmar sofreriam grande impacto econômico, com aumento na geração de empregos e prestação de serviços. O Rio Grande do Sul ainda não produz petróleo ou gás natural.

* Com informações da Agência Brasil

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