Greve
Caminhoneiros permanecem mobilizados na Zona Sul do Estado e três pontos estão bloqueados
Na manhã desta quarta-feira a Ecosul registrou manifestações nos KMs 62,66 e 68
Gabriel Huth -
Consolidada às 17h06
Por: Cíntia Piegas e Laura Marques
A mobilização ds caminhonheiros contra o aumento do preço dos combustíveis perdeu força na Zona Sul do Estado nesta quarta-feira (2) no segundo dia de greve.
Se pela manhã a concessionária Ecosul, que administra o polo rodoviário da região, registrou bloqueios em Pelotas na BR-392, nos quilômetros 62, próximo à avenida Viscondessa da Graça, bairro Simões Lopes, 66, próximo ao posto Coqueiros, e no 68, em frente à Oderich, nesta tarde, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os protestos se resumiram nos quilômetros 62 e 66, em frente aos postos de combustíveis e nos acostamentos da rodovia. No primeiro um grupo de manifestante tenta mobilizar os colegas. Há também manifestação no quilômetro 113, próximo ao posto de molas Bettin, em Canguçu. Os motoristas bloqueiam o eixo central da pista, mas não impediam que os demais veículos de carga trafegassem pelo acostamento. A PRF considera normal o fluxo nas rodovias da região.
A categoria tenta parar apenas o transporte de carga. Para quem trafega no sentido Rio Grande-Pelotas, a sugestão é voltar para o município de partida. Já quem sai de Pelotas em direção ao extremo-Sul do Estado, a sugestão é para que retorne à cidade ou ao ponto de manifestações do quilômetro 66.
No Rio Grande, segundo um integrante do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos (Sindicam), não há mais manifestantes na Via Um e no Tecom. O Sindicato se reuniu durante a manhã e decidiu parar qualquer atividade. "O pessoal optou por ficar em casa, já que não tem como superar a grande suba [sic] no combustível. Também não adianta colocar o pessoal de Rio Grande na estrada porque quando chegar em Pelotas vai ter transtorno", disse.
A categoria pede a revogação do decreto 9101/17, publicado pelo governo federal no dia 20 de julho, que aumentou as alíquotas do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre os combustíveis. Também reivindica a aprovação do projeto de lei 528/2015, que estabelece uma tabela de valor mínimo para o frete com base no preço do diesel.
Ainda em atividade:
Caminhoneiros na avenida Viscondessa da Graça, quilômetro 62. Também no quilômetro 66, próximo ao posto Coqueiros, conforme informações da Ecosul e PRF.
Sem movimentação:
Quilômetro 68, próximo a Oderich, não registrava protestos. No 113, onde fica o posto molas Bettin, em Canguçu, também não constava protesto.
-126045
Carregando matéria
Conteúdo exclusivo!
Somente assinantes podem visualizar este conteúdo
clique aqui para verificar os planos disponíveis
Já sou assinante
Deixe seu comentário