Patrimônio histórico
Casa fazia parte até então da reserva técnica do museu
Com transferência do acervo, Secretaria de Qualidade Ambiental deve mudar em fevereiro
Jô Folha -
A Casa Azul do Parque da Baronesa, que antes comportava a reserva técnica do museu, está liberada para se tornar sede da Secretaria de Qualidade Ambiental (SQA). A entrega estava prevista para dezembro do ano passado, mas precisou ser adiada. Os artigos que faziam parte do espaço foram transferidos provisoriamente para o salão de festas do museu, cujo telhado, com goteiras e infiltrações, passou por uma reforma a fim de não danificar os objetos históricos. Eles devem receber um prédio definitivo em breve, com início de construção previsto para entre os meses de março e abril.
A liberação do espaço ocorreu nesta segunda-feira (25), informou a diretora do museu, Annelise Montone. Antes disso a SQA não poderia efetuar a mudança. Agora, a nova data ficou para fevereiro. Segundo o titular da SQA, Fabrício Tavares, uma série de adaptações precisa ser feita. Entre elas, a instalação lógica computacional da prefeitura e o melhoramento das instalações elétricas. “Vamos nos mudar, mas ficaremos alojados até acabar as intervenções”, acrescenta. O prédio onde a SQA está atualmente é alugado e não oferece condições para o atendimento ao público. Assim, foi buscada uma opção mais econômica, visto que o órgão não precisará pagar aluguel.
A desocupação da Casa Azul foi aceita pela Secretaria de Cultura (Secult) mediante a construção da sede definitiva da reserva técnica, junto ao Museu da Baronesa. O secretário da Secult, Giorgio Ronna, diz que o ambiente provisório é apropriado para guardar os artigos - uma das preocupações de museólogos e restauradores. A cobertura que apresentava goteiras foi consertada, e as condições climáticas do local permanecem como as da Casa Azul.
Investimento
Tavares explica que o investimento virá de recursos que seriam destinados à construção da sede da Secretaria, do Fundo Municipal de Proteção e Recuperação Ambiental, que também será a fonte de verba para requalificar todo o parque. O dinheiro arrecadado em multas ambientais também servirá para devolver um espaço de lazer melhor à comunidade pelotense. O Executivo está contando com R$ 900 mil do Fundo e cerca de R$ 327 mil das multas. O valor anteriormente estimado era de R$ 1,6 milhão. No entanto, houve um corte no orçamento que afetou a SQA e as demais secretarias da cidade.
Requalificação
Tavares ressalta que o projeto executivo finalizado ainda não está em mãos. Este deve ser entregue nos próximos dias e terá de se adequar ao orçamento. No entanto, a ideia inicial gira em torno de um projeto dividido em três etapas, que incluem quadras esportivas, pistas de caminhada, academia ao ar livre, auditório e anfiteatro.
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