Tempo
Chuva segue até terça e ventos mantêm alerta
Rajadas de até 50km/h devem trazer mais água para a margem da Lagoa dos Patos
Foto: Heitor Araujo - DP - Meteorologista também alertou para o volume de chuva na bacia da Lagoa Mirim
A chuva deve apertar nas próximas horas em Pelotas, permanecendo contínua até o fim de terça-feira. Os ventos leste, com rajadas na Lagoa que podem atingir os 50 km/h, devem trazer águas para a margem do Município.
"É um vento que produz ondulações na Laguna e o consequente aumento do nível", explicou o meteorologista Henrique Repinaldo na reunião desta segunda-feira (27) na Sala de Situação em Pelotas.
Segundo o meteorologista, é difícil fazer uma previsão mais assertiva sobre o volume de chuva na região, devido ao radar que não está funcionando. Permanece o alerta, no entanto, ao aumento do nível do São Gonçalo, devido às chuvas na Lagoa Mirim e em sua bacia, inclusive no Uruguai.
A partir da noite desta segunda e na terça-feira, o vento deve mudar para noroeste, mais positivo à região, de até 50 km/h, e depois a sudeste, mais fraco, a 35 km/h. "Para a semana, a tendência é de enfraquecimento de ventos", disse Repinaldo.
A prefeita Paula Mascarenhas, mais uma vez, reforçou o estado de alerta no município. A preocupação é com os ventos. "A gente precisa estar atento até a noite de hoje", ressalta Paula.
"É válido estarmos com efetivo das forças de segurança nas ruas, para que o pessoal sinta a presença do Estado e se conscientize a se precaver", completou a prefeita.
Paula pediu que as equipes das secretarias de linha de frente, como Desenvolvimento Rural, Servições Urbanos, Assistência Social e Sanep, estejam atentas para iniciar trabalhos de reparos a partir de quarta-feira, quando deve parar de chover. "Para dar respaldo à cidade", disse, e citou as más condições das estradas e ruas no município.
Chegada de sedimentos
De acordo com os especialistas da UFPel, após voo realizado na Lagoa, deve chegar sedimentos do Guaíba ainda hoje na costa pelotense. O alerta da prefeitura é para evitar-se o contato com esses sedimentos, como forma de prevenção de saúde pública.
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