Alerta
Ciclone extratropical se forma na costa do Rio Grande do Sul
Inmet e Marinha alertam para chuva e ventos fortes neste fim de semana
Foto: Jô Folha - DP - Em julho, fenômeno causou estragos em toda a região
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) alertou a população, nesta sexta-feira, sobre a formação de um novo ciclone extratropical, na costa entre o Rio Grande do Sul e o Uruguai.
O Inmet prevê que, no Brasil, as rajadas de vento mais intensas devem alcançar os 80 quilômetros por hora (km/h) e ficarão concentradas na faixa litorânea do estado gaúcho. Mas o fenômeno deverá permanecer por maior tempo na faixa litorânea entre a Argentina e o Uruguai, neste sábado e domingo.
Neste fim de semana, a frente fria associada a este ciclone extratropical provocará chuvas intensas, acompanhadas de descargas elétricas, possibilidade de granizo e rajadas de vento que podem ultrapassar os 80 km/h ainda em áreas isoladas de Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e no restante do Rio Grande do Sul.
Os moradores de São Paulo, além dos residentes do sul e sudeste de Minas Gerais e do sul e centro do Rio de Janeiro, serão impactados pela frente fria que deve provocar fortes pancadas de chuvas, acompanhadas de descargas elétricas, possibilidade de granizo e rajadas de vento também nestas regiões. Nesses estados, as rajadas devem ficar em torno de 70 km/h, alertou o meteorologista do Inmet, Mamedes Melo.
A Marinha do Brasil também alertou, por meio de nota, os navegantes sobre a formação do ciclone extratropical, que poderá afetar a faixa litorânea entre os estados do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, entre Chuí e Macaé (RJ).
Ciclones extratropicais
De acordo com o Inmet, os ciclones extratropicais são os mais comuns no Brasil e são sempre associados a uma frente fria e caracterizados por um centro de baixa pressão atmosférica. Quanto mais baixa a pressão do ar em seu interior, mais fortes são os ventos causados pelos ciclones. O fenômeno ocorre durante todo o ano, mas a frequência maior ocorre no inverno.
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