A revitalização da praça Cipriano Barcelos se encaminha para a sua fase final, faltando apenas o término do aterro e o trabalho de paisagismo. A umidade é o que tem atrasado a conclusão dos trabalhos no local, em obras desde janeiro de 2013.

O titular da Unidade Gerenciadora de Projetos (UGP), Jair Seidel, explica que, por a terra estar muito molhada, as máquinas não conseguiram entrar no espaço para completar o serviço de aterro. Conforme o cronograma da UGP, as obras devem levar cerca de um mês para serem finalizadas.

Bancos, lixeiras e mesas para jogos já foram instalados, os corredores públicos foram feitos com piso tátil, proporcionando maior acessibilidade, os passeios internos foram refeitos com concreto e a escadaria antiga foi recuperada. Houve a substituição dos brinquedos e a instalação de 73 pontos de luz no interior da praça. O trabalho de paisagismo ainda deve ser feito, quando serão plantadas algumas árvores e grama.

As novas lâmpadas têm sido elogiadas pela população que circula no local. Agora a Cipriano Barcelos parece ser mais segura, devido à melhoria da iluminação pública, afirma Sérgio Lopes. Ele observou um aumento no número de pessoas que passeiam pela área verde, também por causa da qualidade do mobiliário e do investimento na estrutura, opinião compartilhada por Rosângela Vahl, que trabalha no Pop Center.

Porém, a vendedora afirma que os assaltos na região ainda são frequentes. Para ela e o vigilante David Ferraz, que trabalha no local, falta segurança. Segundo eles, mesmo com a grade incidência de furtos, é difícil ver a Guarda Municipal na praça.

Outro ponto levantado pela população é o descaso com o chafariz, alvo de vandalismo e fora de operação. O projeto de revitalização não inclui o chafariz, mas o titular da UGP salienta que a busca por captação de recursos já está sendo feita.

Sítio arqueológico
O consórcio Verdi/Cádiz, vencedor da licitação que construiu e administra o Pop Center, é o responsável pelas melhorias. O valor das intervenções é orçado em R$ 320 mil. As obras foram suspensas algumas vezes devido à existência no local de um sítio arqueológico, o que levou o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) a impor intervenção especializada.