Saúde pública
Colômbia emite alerta de expansão do vírus Zika
Infectada teria viajado para a Colômbia
Uma moradora de Buenos Aires que viajou à Colômbia é o primeiro caso de zika vírus na Argentina. A informação foi divulgada na terça-feira, 26, pelo Ministério da Saúde em seu boletim oficial de vigilância. O texto citou ainda três casos suspeitos com resultados negativos.
Não há registro de contágio ocorrido dentro da Argentina, embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) preveja que isso ocorrerá no país, cujo sistema de saúde enfrenta uma epidemia de dengue. O mosquito Aedes aegypti é transmissor de ambas doenças e da febre chikungunya. Segundo a entidade ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), apenas Chile e Canadá, onde esse tipo de inseto não existe, livrarão-se da doença da doença - isso se não for comprovada a possibilidade de transmissão sexual, ainda em estudo.
O governo argentino recomendou cautela a cidadãos com viagem marcada para os 21 países com casos de contágio por zika. Há dois milhões de argentinos de férias no Brasil, segundo a Casa Rosada Grávidas com o vírus podem ter bebês com alterações neurológicas e microcefalia. No Brasil, 3,5 mil casos estão sob suspeita.
Alguns sintomas da zika são febre, erupção cutânea ou urticária, conjuntivite, dores musculares ou nas articulações. O mal-estar começa entre dois e sete dias após a picada de um mosquito infectado.
Mais casos
A Colômbia emitiu na terça-feira (26) alerta referente ao vírus Zika, que já infetou 13,8 mil pessoas no país, avisando que o número deve aumentar. O Ministério da Saúde aconselhou os presidentes das câmaras de cidades abaixo de determinada altitude a “declararem alerta verde para os hospitais públicos e privados que enfrentem um possível aumento de casos de Zika”.
Todos os municípios localizados a menos de 2,2 mil metros foram chamados a emitir o alerta, indicou o ministério em comunicado. “O alerta foi emitido porque a infeção por Zika está atualmente em fase de expansão”, disse Luis Fernando Correa, chefe do Gabinete de Gestão de Emergências e Desastres.
O vírus proliferou em vários países da América Latina e Caribe, causando particular alarme entre grávidas por estar ligado ao nascimento de bebês com malformações, como microcefalia.
No Brasil, o Zika já foi ligado a 3.893 casos de microcefalia. O vírus é transmitido por um mosquito e não há ainda cura ou vacina.
A Colômbia é o segundo país mais atingido, depois do Brasil, estimando-se 600 mil infetados em 2016.
Até 16 de janeiro, foram confirmados 13.808 casos na Colômbia, incluindo 890 grávidas, além de 2.611 casos suspeitos.
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