Mobilização

Dia de paralisação para a educação

Redes municipal e estadual de ensino não terão aulas nesta quarta-feira

Contrários às Propostas de Emenda à Constituição (PEC), medidas provisórias e também à Reforma Previdenciária, os municipários cruzam os braços nesta quarta-feira (5) em mais um dia de paralisação nacional. Convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a manifestação deve interromper as aulas também na rede estadual. Na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), servidores estarão reunidos em assembleia e docentes não vão aderir. Os demais serviços funcionam normalmente na cidade.

Como o ato se concentra, desta vez, no Congresso Nacional, em Brasília, as categorias locais estão se organizando separadamente. O 24º Núcleo do Cpers/Sindicato prevê panfletagem alusiva às pautas durante o dia, somando a estas a atual situação do funcionalismo gaúcho. "Entregaremos um documento ao Fórum e Ministério Público, que cobra o cumprimento da liminar que proíbe o Governo Estadual de parcelar os nossos salários", diz a vice-presidente, Carla Cassais.

Já os municipários chamaram uma assembleia para quinta-feira, com segunda chamada às 14h40min, no auditório externo do Colégio Municipal Pelotense, tendo como pauta as reivindicações nacionais, com a presença do presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Rio Grande do Sul (Sindsepe-RS), Claudio Augustin, e do diretor do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), Giovanni Frizzo.

Na UFPel os docentes não aderem. "Apoiamos, prestamos apoio e solidariedade aos companheiros, mas não temos deliberações sobre paralisar", afirmou a presidente da Associação dos Docentes (Adufpel), Celeste Pereira. Os servidores ainda devem avaliar. Durante a manhã, explica a presidente da Associação dos Servidores (Asufpel), Maria Teresa Fujii, a categoria estará reunida em assembleia para decidir se paralisa no restante do dia. Na pauta entrará ainda a greve geral prevista para a segunda semana deste mês, que assumiu tom incerto com a mudança na previsão de votação das PECs. "Alguns projetos que seriam votados posteriormente foram adiantados, então estamos discutindo a possibilidade da greve para que não ela acabe se tornando improdutiva."

As pautas
- PEC 241 (institui o Novo Regime Fiscal - congelamento em investimento público)
- PL 4.567 (faculta à Petrobras o direito de preferência para atuar como operador e possuir participação mínima de 30% nos consórcios formados para exploração de blocos licitados no regime de partilha de produção)
- Medida Provisória 746 (reforma do ensino médio)
- Reforma da Previdência

 

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