Salários
Embrapa Pelotas adere ao dia nacional de paralisação
Em frente à unidade que fica na BR-392, servidores montaram estrutura e prepararam um arroz com linguiça
Pedro Antunes -
Cerca de 60 servidores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa Clima Temperado em Pelotas estão reunidos na frente a uma das três unidades, às margens da BR-392, à espera de uma decisão sobre o acordo coletivo da categoria com o Governo Federal nesta quarta-feira (29), último dia de Negociações do Acordo Coletivo de Trabalho 2016/2017. Em Pelotas, a Seção Sindical é uma das 29 unidades que aderiram à paralisação nacional, convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa Agropecuária (Sinpaf).
Munidos de chimarrão e na mira de um fogo de chão que serviu para preparar arroz com linguiça - servido no almoço -, os trabalhadores tentam convencer os demais que decidiram trabalhar e se engajar na mobilização. "Os serviços essenciais estão sendo mantidos e não estamos impedindo ninguém de entrar", disse o vice-presidente do sindicato, José Luiz de Paiva Silva.
A categoria quer retomar as negociações que inclui o IPCA de 9,28%, o PIB agrícola de 2015 (1,8%), mais perdas salariais, avanços nas garantias sociais e respeito aos trabalhadores que promovem a segurança alimentar nacional. A proposta apresentada pela empresa é de 8,28% de reajuste. "Também somos contra a terceirização, o corte no transporte gratuito dos trabalhadores e pedimos a flexibilização do ponto eletrônico." A categoria ganhou o apoio de pequenos agricultores que fazem parte de movimentos sociais e contam com as pesquisas feitas pela Embrapa.
Segundo Silva, nas três unidades são cerca de 367 servidores, 200 bolsista e em torno de 40 terceirizado no setor de limpeza.
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