Ciência
Estudo busca reduzir a dor em bebês
Com a participação da UFPel, pesquisa sugere três medidas que podem ser aplicadas pelos pais
Divulgação -
Pesquisa internacional, com a participação de cientistas brasileiros, está sugerindo três medidas simples e praticamente sem custo que ajudam a reduzir a dor em recém-nascidos durante situações comuns, como vacinações e coleta de sangue para exames. As ações são o aleitamento materno, o contato pele a pele e o uso de soluções adocicadas. A dor, especialmente em prematuros, pode causar efeitos indesejáveis no futuro.
A professora Ana Cláudia Vieira, da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), participa do estudo através de estágio pós-doutoral na Universidade de Ottawa, no Canadá. O projeto de pesquisa é coordenado pela professora Denise Harrison.
Trata-se de um trabalho desenvolvido desde 2013, com a colaboração do grupo de pesquisa da professora Mariana Bueno, da USP. “(A abordagem) considera a necessidade de levar para a prática clínica, tanto no nível hospitalar como da atenção primária, as melhores condutas. Enfim, fazer com que a sociedade seja beneficiada pelos resultados dos estudos, considerados de alta qualidade”, observa a professora da UFPel.
As pesquisas foram recentemente reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como alinhadas com as recomendações para se reduzir a dor durante as imunizações de recém-nascidos e em outros procedimentos potencialmente dolorosos, como coleta de sangue para exames.
Tem-se também a evidência dos efeitos maléficos da dor não tratada sobre o cérebro ainda em crescimento, principalmente dos prematuros, a médio e longo prazos, com repercussões negativas sobre o comportamento e a cognição dessas crianças, alerta a pesquisadora.
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