Economia
Expositores do comércio ainda esperam pelos dias mais frios
A comercialização de produtos diversos movimentam estandes da Fenadoce
Ítalo Santos - Especial DP - Líderes anuais das vendas no evento, os edredons ainda têm sido pouco adquiridos pelos visitantes
Além dos doces, que são a principal atração da Feira Nacional do Doce (Fenadoce), a comercialização de produtos diversos movimentam estandes dentro do Centro de Eventos e mantém a tradição nesta época do ano. Os expositores ainda reclamam da falta de frio, que deixa as vendas mais fracas que as de 2022.
As do ano passado foram as melhores e a expectativa para 2023 é que fiquem em 75% do volume anterior, avalia Heleno Santos, que está presente na Fenadoce há mais de 20 anos, comercializando edredons, cobertores, colchas e jogos de lençóis, produtos que sempre são sucesso no evento. A empresa é de Flores da Cunha.
“Na do ano passado, todo mundo veio comprar”, lembra Santos. A justificativa veio com a retomada da Fenadoce, depois da parada determinada pelo isolamento em razão da Covid-19. Com preços quase iguais aos de 2022, Santos adianta que o estoque está maior, estimulado pelas vendas anteriores. Edredons de casal custam R$ 180,00 e cobredons, R$ 250,00.
Gabriel Costa, vindo de Soledade, também avalia que os primeiros dias da Fenadoce tiveram vendas abaixo da expectativa em razão do clima. “Precisamos de frio”, diz Costa, que comercializa casacos e agasalhos, especialmente os térmicos. Pela primeira vez na Fenadoce, o vendedor conta: “Todo mundo falava muito bem e viemos com expectativas maiores”.
“As vendas poderiam ser maiores”, concorda a comerciante Elizabete Pozzebon, que participa há mais de quatro anos do evento anual da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Pelotas e vê no clima de dias quentes da última semana a justificativa para a menor comercialização deste começo da Fenadoce. Com estoque maior e preços praticamente iguais, Elizabete conta que trouxe modelos novos de peças em couro. “Sempre foi muito bom”, completa.
Moradoras em Pelotas, as cunhadas Zuilma e Olinda Bohmer, uma aposentada e outra dona de casa, fizeram a primeira na 29ª Fenadoce durante o passeio que fizeram. “Viemos passear pela primeira vez e compramos uma manta”, conta Zuilma. O estande ecolhido pelas duas foi a de produtos do Equador, trazidos por Norma Fonseca, natural daquele país.
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