Proteção

Falta de abrigos em paradas de ônibus causa incômodo aos passageiros

Sem as estruturas, usuários do transporte coletivo ficam expostos à condições climáticas como frio e chuva

(Foto: Carlos Queiroz) - Situação: Usuários do transporte coletivo precisam utilizar guarda-chuvas e capas para se proteger

Transtorno. A falta de abrigos em paradas de ônibus localizadas na avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira tem causado transtornos aos usuários do transporte coletivo de Pelotas. Após enfrentar os períodos de calor expostos ao sol, agora os passageiros são obrigados a aguardar em condições de frio e chuva. Próximo a uma construção de condomínios, os trabalhadores que deixavam o serviço no final da tarde de quarta-feira tiveram que esperar cerca de 20 minutos enquanto chovia.

A situação incômoda tem sido enfrentada há mais de três meses, conforme relatos dos usuários. A falta de estrutura é realidade dos dois lados da via, em frente ao número 4.165 da avenida e próximo ao portão de saída do condomínio Rua Brasil. Aguardando o ônibus após o expediente, a empregada doméstica, Maria Castro, enfrentava uma forte garoa com apenas apoio de um poste para tentar se proteger um pouco. “Tem que ficar ao relento, com frio, chuva, tudo. Tem que aguentar e hoje ainda saí sem guarda-chuva ainda, começa chover forte e não têm opção”, diz.

Alguns minutos depois, um grupo de trabalhadores enfrentava a mesma situação, mas com a sorte de que alguns deles tinham guarda-chuvas para compartilhar. Uma servente de pedreiro, que não quis ser identificada, diante da quantidade de vezes que se molhou esperando o ônibus, hoje carrega uma capa de chuva na mochila. “É crítico, não tem um abriguinho, nada. As pessoas vêm para trabalhar, tem que esperar ônibus e ainda tomar molho. E agora vem essas frentes frias, pior ainda, eu já ando assim, encapada”.

A espera diária de 20 a 30 minutos no local também é enfrentada pelo pedreiro Gerson Souza. O passageiro conta que quando os abrigos foram retirados, ele pensou que o motivo seria a substituição por estruturas melhores, já que as paradas eram antigas e precárias. “Nós achamos que era para trocar por aquelas que nem do centro, mas não colocaram nada, só a placa”, relata. O grupo de pessoas que aguardava o transporte coletivo trabalha em uma construção civil próxima ao local. Ainda conforme eles, mais de cem pessoas que são suas colegas de emprego também precisam esperar o transporte coletivo na parada.

Já na parada de ônibus do outro lado da via, quem precisa aguardar ainda tem uma opção para se proteger da chuva, a marquise de comércios próximos à rua. Atendente em um desses empreendimentos, Cristiane Grupelli conta que a movimentação diária de passageiros é intensa. “Em horários de pico tem bastante gente que pega ônibus aqui pra ir trabalhar e ir para o colégio. Em dia de chuva é horrível porque eles têm que vir aqui para baixo (marquise)”. Conforme Cristiane, o abrigo foi retirado há cerca de quatro meses. “E a parada que tinha aqui não era grande coisa”, conclui.


Retirada por segurança
O secretário de Transporte e Trânsito, Flávio Al Alam, explica que os abrigos neste ponto da avenida Juscelino Kubistchek precisaram ser removidos por apresentarem risco à população, já que uma das estruturas foi danificada por um veículo durante um acidente de trânsito e o outro abrigo foi retirado por solicitação de moradores por apresentar danos estruturais. “O Município está realizando a compra de novos abrigos para subsistir os retirados e aqueles que estão danificados em diversos pontos da cidade”, diz.

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