Transporte

Falta de ônibus no campus Capão do Leão

Assessoria da empresa pública responsável pela fiscalização diz que foram enviados fiscais para monitorar o serviço; estudantes protestaram quarta-feira

Jerônimo Gonzalez -

A Metroplan, empresa pública responsável pela fiscalização dos serviços de transporte urbano e regional do Rio Grande do Sul, considera suficiente o número de ônibus colocados à disposição pela empresa Santa Silvana para fazer o transporte de alunos e funcionários do campus Capão do Leão, da UFPel, ao centro de Pelotas.

No fim da tarde de quarta-feira (17), estudantes bloquearam o acesso à Universidade em protesto contra as condições do transporte. 

A assessoria de Comunicação da Metroplan confirmou ao Diário Popular que o número regular de ônibus para prestar o serviço é três, conforme ocorreu na quarta. A quantidade “daria conta” da relação de alunos que deixam o campus no horário das 18h. Entre quarta e quinta, ainda de acordo com a assessoria, a Metroplan enviou dois fiscais para monitorar a movimentação dos veículos.

Apesar da compreensão dos técnicos da Metroplan, nesta semana, os três veículos disponibilizados não conseguiram acomodar o total de usuários no período das 18h. “Teve gente que não conseguiu subir em nenhum e foi pra fila da carona solidária”, conta a estudante de Química, Daniela Kern, 18, sobre o episódio de segunda-feira passada no mesmo horário do protesto de quarta. Na ocasião, a empresa teria disponibilizado seis ônibus - o dobro em relação ao de quarta. 

Quem quer garantir lugar em um dos veículos que faz o trajeto precisa ir cedo para a fila. A estudante de Engenharia Madeireira, Thais Holz, 21, chega a esperar até uma hora para embarcar no coletivo. Ainda assim, algumas vezes não significa que vai driblar a superlotação. Por isso, a reivindicação pela disponibilidade de mais carros. “Não tem outro jeito de ir embora daqui. Temos colegas que moram no Laranjal e ainda precisam pegar mais ônibus quando chegam no centro”, complementa Letícia Moreira, 18, também aluna de Química.

Depois da manifestação, a empresa responsável pelo trajeto enviou um ônibus extra. Os quatro coletivos partiram cerca de uma hora depois do previsto, às 19h.

O Diário Popular não conseguiu contato com a pró-reitora de Assuntos Estudantis da UFPel, Ediane Acunha, para comentar sobre o assunto.

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