Impasse

Fiscais agropecuários protestam contra pacote de medidas do Governo

Durante a mobilização, os fiscais agropecuários - veterinários, agrônomos e engenheiros florestais irão fazer horário reduzido nos Postos de Divisa

O primeiro dia de greve dos fiscais agropecuários estaduais se dividiu em dois cenários distintos. De um lado, protesto dos trabalhadores, em Porto Alegre, para forçar a derrubada do pacote de medidas do Governo Sartori.

De outro, pedidos de liminar encaminhados por frigoríficos à Justiça, em Pelotas, para garantir que os veterinários mantenham o horário normal e não inviabilizem os abates que, nesta época do ano, chegam a saltar mais de dez vezes, principalmente na comercialização de ovinos.

Ao conversar com o Diário Popular, na tarde de sexta-feira (16), o presidente do Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados de Pelotas e Capão do Leão (Sicapel), João Hilário da Silveira, assegurou que os empresários não são contra a mobilização do funcionalismo, mas preocupam-se com os impactos que estão por vir nos próximos dias. "A greve é justa, mas eles querem trancar a indústria, que gera renda para o Estado, em um momento de oportunidade de faturamento", afirma e menciona investimentos feitos pelo setor, ao longo de 2016, para realizar melhorias apontadas em auditorias do Ministério do Trabalho e da Coordenadoria de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Cispoa).

Durante a mobilização, os fiscais agropecuários - veterinários, agrônomos e engenheiros florestais - deixarão de emitir Guias de Transporte Animal (GTAs), irão fazer horário reduzido nos Postos de Divisa, na fronteira com Santa Catarina, e comprometem-se em garantir 30% dos abates. A própria categoria, entretanto, já fala na hipótese de desabastecimento de carne.

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