Educação

Mensalidades escolares devem sofrer reajuste médio de 11,7% em 2023

Sinepe/RS aponta que os valores vão acompanhar a projeção de aumento de custos das escolas

Foto: reprodução - DP - O reajuste médio previsto para o próximo ano é o mais alto desde o início da pandemia

Por Helena Schuster
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(Estagiária sob supervisão de Vinicius Peraça)

As mensalidades escolares passam a pesar mais no bolso de pais e responsáveis por estudantes da rede privada do Rio Grande do Sul em 2023. A estimativa de aumento é do Sindicato do Ensino Privado RS (Sinepe) que, através de pesquisa entre os associados, aponta um reajuste médio de 11,7% nas escolas gaúchas para o ano que vem.

A pesquisa promovida pela instituição aponta, também, que o reajuste para 2023 fica próximo da projeção de aumento de custos das escolas, que está na faixa de 11,1%. As despesas com pessoal, contas públicas e investimentos em infraestrutura e tecnologia são alguns dos fatores que mais afetam o orçamento das escolas.

O reajuste médio previsto para o próximo ano é, também, o mais alto desde o início da pandemia, em 2020. No último ano, por exemplo, o percentual médio de aumento foi de 9,8%. O aumento de mensalidades costuma ocorrer anualmente e, apesar de levantar uma estimativa, os sindicatos não determinam o percentual de reajuste, uma vez que cada escola possui autonomia para determinar como as mudanças ocorrerão de acordo com os custos e necessidades da instituição.


Rede privada pelotense
Em Pelotas, a tendência de aumento se confirma nas escolas privadas. No Colégio Gonzaga, por exemplo, o diretor da escola, Carlos Santo, afirma que o reajuste de mensalidades ocorre anualmente no mês de março. “Para determinar as mudanças, nós utilizamos o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) dos últimos doze meses”. Para 2023, está previsto um aumento que, segundo o diretor, está dentro da normalidade. “A gente calcula que, se seguirmos no mesmo ritmo, o reajuste deve ficar entre 6% e 8% no próximo ano”, observa.

Santo também pontua que, além de gastos fixos com energia elétrica, água, manutenção e conservação, as despesas com quadro de professores e funcionários são as mais impactantes nos custos da escola. “Eu diria que, hoje, a gente acaba ficando com um percentual de aumento muito próximo ao aumento repassado aos professores”, avalia.​

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