Transmissor

Mesmo no frio é preciso cuidado com a água parada

Nessa época os mosquitos adultos dimuinuem, mas seus ovos podem sobreviver até 450 dias na água

Normalmente a preocupação com o Aedes aegypti - mosquito transmissor da dengue, febre chikungunya e do vírus zika - , vem acompanhada das altas temperaturas. No verão, as campanhas de prevenção são intensificadas e a população fica mais atenta a possíveis focos de proliferação. Porém, se engana quem pensa que o cuidado não precisa ser o mesmo também no inverno. De acordo com o coordenador do Programa Pós-Graduação em Entomologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Flávio Roberto Mello, embora os mosquitos sejam pouco vistos no inverno, devido à diminuição dos insetos adultos, a espécie continua depositando seus ovos em água parada. Esta fase pode durar até 450 dias, à espera de dias amenos para então eclodirem e vivarem larvas.

Segundo o Diretor de Vigilância em Saúde de Pelotas, Franklin de Souza Neto, desde fevereiro não é encontrado no município focos do mosquito Aedes aegypti. Entretanto ele alerta que isso não é motivo para descuidar. A Vigilância Ambiental continua realizando visitas a residências e monitora armadilhas e também os pontos estratégicos. A única mudança é que nesta época deixam de ser feitos os mutirões, que deverão ser retomados na primavera. Franklin ressalta ainda que a população tem um papel importante para evitar que nessa época de frio o inseto se domicilie, expressão usada para quando o ovo permanece depositado em algum recipiente ou local da casa.

Apesar do Aedes aegypti ter preferência por água limpa, isso não quer dizer que ele também não possa se desenvolver em água suja. E por isso, as piscinas que ficam abandonadas nos quitais durante o frio, tem potencial para serem criadouros dos ovos. As pelotenses Simone Bauer, 54, moradora da rua Mario Xavier Oliveira, e Daniele Pena, 32, residente da avenida Bento Gonçalves, compartilham desta preocupação. Ambas possuem vizinhos que deixam a desejar na limpeza das piscinas. Bauer, conta que por vezes os moradores precisaram acionar a Vigilância Ambiental.

Monitoramento na cidade:

A Vigilância Ambiental realiza cerca de duas mil visitas por mês

► Os agentes monitoram 160 armadilhas espalhadas pela cidade e mais 316 pontos considerados estratégicos

►Em caso de denúncias ligue: (53) 3225-3722 

 

 

21 kaka

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Anterior

Atentado deixa pelo menos 93 mortos no Paquistão

Para viajar,  deixe o cão   em casa Próximo

Para viajar, deixe o cão em casa

Deixe seu comentário