Direitos Humanos
Ministras sobrevoam áreas de garimpo ilegal na Terra Yanomami
Ação faz parte da resposta do governo federal ao ataque de garimpeiros
Fernando Frazão/Agência Brasil - Especial DP -
Por Agência Brasil
As ministras Marina Silva, do Meio Ambiente e Mudança do Clima, e Sônia Guajajara, dos Povos Indígenas, sobrevoam áreas de garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, na tarde desta segunda-feira (1º).
A ação faz parte da resposta do governo federal ao ataque sofrido por indígenas na região. Segundo lideranças indígenas, três yanomami foram baleados na tarde do último sábado (29) – uma das vítimas, um agente de saúde que atuava na comunidade, morreu no local. As outras duas vítimas foram socorridas no posto de saúde que funciona na própria reserva e, posteriormente, transferidas para o Hospital Geral de Roraima, onde estão internadas.
A ministra da Saúde, Nisia Trindade, também está no estado. Ela vai ao Hospital Geral de Roraima (HGR) visitar os dois indígenas internados.
Às 16h30min (horário local), em Boa Vista, está prevista uma entrevista coletiva com as três ministras, lideranças indígenas, representantes da Polícia Federal, do Ministério da Justiça, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e outros órgãos. Na entrevista, o governo federal deverá anunciar ações de reforço à segurança na área.
Outras mortes
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima confirmou a morte de quatro garimpeiros dentro da Terra Indígena Yanomami, na noite desse domingo (30). Eles teriam reagido a uma incursão de agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). De acordo com o ministério, na ação, foi apreendido armamento de grosso calibre. Mais detalhes serão divulgados pela pasta.
A ação da polícia ocorreu após ataques registrados na Terra Indígena Yanomami. Segundo lideranças indígenas, três yanomami foram baleados na tarde do último sábado (29). No domingo agentes da Polícia Federal (PF) estiveram na comunidade Uxiú da Terra Indígena Yanomami para periciar o local e ouvir o depoimento preliminar de testemunhas.
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