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Obras na ponte do Laranjal completam um mês

Trabalhos continuam causando transtornos a moradores que realizam o trajeto diariamente; nos finais de semana, congestionamento se intensifica

Foto: Carlos Queiroz DP - Em uma pista, fluxo de veículos acaba prejudicado em horários de pico

Por Victoria Meggiato
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As obras de reparação das cabeceiras da ponte do Laranjal completam um mês nesta quarta-feira (6). O trânsito no sentido bairro/Centro pela avenida Adolfo Fetter continua em meia pista e segue causando transtornos para os moradores que necessitam realizar o trajeto diariamente. Nos finais de semana, especialmente aos domingos, o movimento na praia se intensifica, dificultando ainda mais o percurso. Com a chegada das altas temperaturas e maior número de visitantes na praia, a situação tem se agravado. A expectativa é que o trabalho seja concluído ainda esse ano.

Quem mora no Laranjal convive constantemente com as consequências das obras da ponte. Sair cedo de casa é a alternativa. Mesmo assim, em horários de pico, é quase impossível evitar as filas que se formam na estrada. Juliana Habeyche, moradora do bairro há mais de 15 anos, conta que aos domingos a situação é preocupante. Ela conta como estava a fila em um dos domingos. "O engarrafamento estava passando a escola Santa Mônica para vir para a cidade de tardezinha", relata.

Transtornos para os visitantes
Os transtornos ao trafegar pelo local não afetam somente os moradores do Laranjal. Claudia Medeiros mora no Centro, mas quase todos os finais de semana costuma frequentar a praia. Em um domingo de sol, ela conta quanto tempo ficou na fila para voltar. "Levei uma hora e meia para chegar na minha casa, filas enormes. Precisamos resolver as coisas para não atrapalhar o que temos de melhor na nossa cidade", diz.

O aumento de moradores e comércios do bairro nos últimos tempos complica ainda mais a situação. "Hoje o laranjal se transformou em um bairro da cidade. As pessoas vão tomar seu chimarrão, almoçar, fazer exercício físico, enfim, a praia é um local que sempre vamos. Mas ficou muito difícil irmos e voltarmos nos horários de pico", salienta Claudia.

Ainda segundo ela, no verão, quem visita a praia não quer ter que sair mais cedo para não pegar trânsito. "Quando tu vai para a praia tu não quer ter em mente esse estresse de ter um horário imposto por causa da obra. Então ficou muito mais difícil de ir. Para mim foi péssimo o momento que decidiram fazer esta obra".

O que diz a Prefeitura
O secretário de Obras, Giovan Pereira explica que na terça-feira (5) foi encerrada a etapa de instalação das estacas, que servirão de cortina para contenção. As próximas fases são a escavação e arrasamento das estacas, concreto magro, armação da laje de transição, concretagem da laje de transição e repavimentação sobre a laje.

Pereira afirma, ainda, que a obra está dentro do cronograma e, se as condições climáticas permitirem, será finalizada antes do final do ano. Mesmo com o movimento se intensificando no verão, a obra não sofrerá alteração, seguindo no ritmo e no cronograma programados.

Problema antigo nas cabeceiras
Em fevereiro deste ano, moradores reclamaram sobre algumas instabilidades na ponte. Além dos buracos e desníveis na superfície das pistas, o problema estava na precariedade das bases de sustentação das cabeceiras. Em uma vistoria, foi constatado que parte da fundação da ponte era composta por blocos de pavimentação, aterro e até pedaços de madeira. Com o tempo, pressão do tráfego de veículos e condições climáticas, os materiais estavam se soltando e ficavam acumulados no barranco.

Após isso, a Prefeitura iniciou as obras nas cabeceiras no dia 6 de novembro. A revitalização da cabeceira tem um investimento de R$ 400 mil e está sendo custeada com recursos próprios do Município.

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