Estilo Pet
Patas na estrada
Além de documentos padrões, Uruguai passou a exigir exame de leishmaniose para entrada de pets
Um país com o qual partilhamos paixões e costumes. O Uruguai, há 330 km de distância daqui, é um dos roteiros mais requisitados pelos pelotenses. Seja pela proximidade ou pelas praias castelhanas, os turistas gaúchos costumam frequentar a terra do mate amargo. Mas como levar um animal de estimação nestas viagens? Para quem deseja passear com a companhia dos bichos, é importante conhecer os documentos necessários para realizar o transporte deles sem complicações, tarefa que pode levar até meses.
No início deste mês, o Uruguai passou a exigir o atestado de negativo contra a leishmaniose dentre os documentos a serem apresentados para a entrada de animais. Segundo a chefe da unidade técnica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Pelotas (Mapa), Isabel Schaun, o motivo da exigência é porque foram registrados focos da doença em cães no país. Para quem escolher o país vizinho como destino, o animal deve ser submetido a teste sorológico para leishmaniose antes de embarcar, que pode ser feito em qualquer laboratório.
Além do atestado, é essencial preparar outros documentos antes de viajar. Apesar de cada país ter seus próprios requisitos, o Certificado Veterinário Internacional (CVI) é aceito na maioria deles. O documento é emitido em Pelotas pela unidade do Ministério da Agricultura, na avenida Senador Salgado Filho, 902. Ele contém as informações sobre o estado de saúde e o histórico sanitário do animal. A procura é grande: na última quinta-feira, o white wrest terrier Bento esteve no local junto à dona, Ana Carolina Xavier, que foi preparar os papéis para uma viagem ao Uruguai.
Sem regra, mas em segurança
Também é importante ficar atento às formas de transporte. Ainda de acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, as leis não obrigam o uso de caixa de transporte ou coleira nos trajetos de carro, mas é mais seguro e adequado para manter seu bichinho sob controle e confortável. Para as viagens feitas de ônibus, a permissão de animais varia de acordo com a norma interna de cada empresa. Normalmente, é recomendado o uso de caixas adequadas para o animal. Já as companhias aéreas trabalham com um limite máximo de cargas vivas por voo. Portanto, o transporte deve ser reservado com antecedência. Cada empresa tem regras específicas, mas, de modo geral, costumam exigir um custo adicional.
Ao planejar uma viagem, pesquise sobre as regulamentações de seu destino com antecedência. Além do CVI, alguns países impõem outras exigências específicas para permitir o ingresso de animais de companhia em seus territórios. Para os países do Mercosul (Argentina, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Venezuela), o CVI é válido por um período de 60 dias a partir da data de emissão. Os proprietários que são abordados na fronteira com animais sem CVI não conseguirão entrar naquele país e serão orientados a retornar ao Brasil.
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