A jovem pesquisadora da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Lissandra Amorim Santos vai receber o Prêmio Fundação Bunge, um dos mais importantes reconhecimentos de méritos científico, literário e artístico do País. Lissandra será premiada na categoria Juventude, que contempla pesquisadores de até 35 anos, no tema “Conhecimentos e estratégias contra a fome”. A cientista, que atua no Centro Internacional de Equidade em Saúde (ICEH/UFPel), desenvolve pesquisas sobre desigualdades de gênero em nutrição e saúde, desigualdades raciais, saúde global, saúde pública, saúde da mulher e nutrição materno-infantil.

Lissandra possui doutorado em Ciências Nutricionais pelo Instituto de Nutrição Josué de Castro, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (INJC/UFRJ) com período sanduíche na Universidade de Yale. É membro da Rede Latino-Americana Interdisciplinar de Gênero (LAIGN/ Yale MacMillan Center), subgrupo de Gênero, Economia, Pobreza e Saúde. Possui mestrado em Alimentos, Nutrição e Saúde pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), é especialista em Nutrição Clínica sob a forma de Residência pela UFBA, com atuação como nutricionista e assistência nutricional aos pacientes internados nos hospitais da rede pública credenciados à Secretaria da Saúde do Estado da Bahia.

Formada em nutrição também pela UFBA, Lissandra atuou como nutricionista em consultório e realizou consultorias em escolas e comunidades. Também atuou como docente na Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC - SSA) e foi docente por tempo determinado na Escola de Nutrição da UFBA.

“É uma grande alegria para nós homenagear cientistas que desenvolvem pesquisas de excelência em nosso país. O Prêmio Fundação Bunge visa incentivar a ciência nacional e de certa forma inspirar futuros pesquisadores. Só teremos um país desenvolvido se incentivarmos a ciência, a pesquisa e a inovação”, afirma Cláudia Buzzette Calais, diretora-executiva da Fundação Bunge.

Recorde de indicados
Neste ano, o Prêmio Fundação Bunge contou com um número recorde de indicados. Ao todo, 120 pesquisadores foram recomendados por instituições públicas e privadas de ciência no país para serem homenageados, um aumento de 54% em relação a 2022, quando o Prêmio recebeu 78 indicações.

Eles foram avaliados por comissões técnicas formadas por especialistas em ciências agrárias e ciências humanas e sociais, áreas contempladas pela edição 2023 do Prêmio.