Breu
Por uma luz que alumia
Prefeitura promete iniciar nesta semana a reposição das lâmpadas da praça Coronel Pedro Osório; nada menos que 133 luminárias foram furtadas, deixando o local às escuras
Carlos Queiroz -
Por: Pedro Henrique Krüger
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Localizada no coração de Pelotas, a praça Coronel Pedro Osório é um dos cartões postais da cidade.
As mesas de xadrez, os bancos de ferro, o chafariz e as estátuas e monumentos (entre eles a estátua em bronze do escritor João Simões Lopes Neto, inaugurada em dezembro passado) compõem o cenário da praça que é rodeada por prédios históricos, como o Grande Hotel, o antigo Banco Pelotense e o Theatro Sete de Abril. Porém, quem passou em torno dela após o pôr do sol nos últimos dias não pôde vislumbrar tal paisagem.
Todas as 133 lâmpadas foram furtadas. Além disso, se não há iluminação também não há segurança. Como resultado as pessoas deixam de frequentar esse importante espaço público, algo totalmente oposto ao visto no fim do ano passado quando a praça foi enfeitada e ocupada por centenas de pessoas durante o Pelotas Doce Natal. O show de luzes coloridas e águas dançantes deu lugar a postes sem lâmpadas e a uma praça sem luz própria. Atualmente apenas a Fonte das Nereidas está iluminada por seis lâmpadas, outras duas estão queimadas.
A Secretaria Municipal de Cultura (Secult) é a responsável pela iluminação do local e, segundo o secretário Giorgio Ronna, não é a primeira vez que a praça sofre com o vandalismo. “Há um histórico de pequenos furtos, que em seguida eram reparados, mas dessa vez levaram todas”, disse. De acordo com ele, os furtos ocorreram na semana passada. “Nós acreditamos que foi uma operação de apenas uma noite”, conta. Por outro lado, o secretário de Segurança Pública, Aldo Bruno Ferreira, não acredita em uma ação tão grande e isolada, pois os furtos ocorrem há mais tempo. “Eu tenho certeza de que não foi no mesmo dia. É impossível que tenham levado todas as lâmpadas de uma vez só”, afirma.
Para evitar que a praça permaneça no escuro, a expectativa do secretário Ronna é de que a reparação das luminárias comece a ser feita ainda nesta semana. Segundo ele, cada lâmpada custa em média R$ 70,00, um prejuízo de pelo menos R$ 9 mil para os cofres públicos. “É uma pena porque na verdade esse valor poderia estar em outros projetos culturais”, lamenta. Para evitar que as novas lâmpadas sejam furtadas, a Secult vai requisitar a presença dos agentes da Guarda Municipal, além de efetuar algumas alterações. “A médio prazo os postes com atualmente dois metros e meio de altura vão ser substituídos por outros maiores, de seis metros cada”, projeta.
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