Mobilidade
Prefeitura estima retirada de tapumes na obra do Calçadão em duas semanas
Andamento da requalificação foi apresentado nesta quarta-feira a lojistas da área central
Jerônimo Gonzalez -
Atualizada às 17h57min
Os tapumes que encobrem as fachadas do comércio no Calçadão devem começar a sair em até duas semanas. Essa é a previsão da prefeitura e da empresa responsável pela requalificação que vem sendo feita na quadra entre as ruas Voluntários da Pátria e General Neto, centro de Pelotas.
A pedido do Sindicato do Comércio Varejista de Pelotas (Sindilojas), na manhã desta quarta-feira (3) os lojistas puderam tirar suas dúvidas no canteiro de obras em uma reunião com o secretário de Planejamento e Gestão, Paulo Morales, técnicos da prefeitura e representantes da ACR Construtora. Em fase de conclusão das melhorias no sistema subterrâneo de drenagem e esgoto, os 16 operários já se preparam para a fase de concretagem do passeio público.
"A partir da próxima semana já será colocado esse contrapiso. Isso ocorrerá em etapas e sempre à noite, nos horários em que as lojas já estiverem fechadas", explica o gerente da obra, arquiteto Pablo Crespi. Como esta base é de secagem rápida, a ideia é que nenhuma das lojas precise fechar durante um dia útil. Nem durante esta fase e nem nas seguintes, quando serão instalados os pisos definitivos, iluminação e mobiliário (bancos, lixeiras e bicicletários).
Orçada em R$ 3,975 milhões financiados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC Mobilidade), a requalificação total do Calçadão e do passeio na rua Marechal Floriano está prevista para ser entregue até outubro de 2018. No entanto, uma das exigências, tanto dos comerciantes quanto da prefeitura, foi de que a empresa só possa iniciar as intervenções em uma nova quadra quando a anterior estiver concluída. Para cada uma o prazo máximo é de três meses.
"Nossa ideia é de finalizar o quanto antes. Porém, a cada intervenção que se faz vamos lidando com imprevistos e problemas que só é possível dimensionar ao abrir o chão. Então lidamos com esse prazo limite de 18 meses", explica o secretário Morales.
Transtornos
Dentre as principais reclamações que os comerciantes tinham antes do início das obras estavam os alagamentos. Por conta do piso irregular e dos problemas no esgotamento pluvial, era comum que em dias de chuva mais intensa a água acumulasse e até invadisse a entrada de algumas lojas. Problema que, conforme o engenheiro Mauro Guilayn, da construtora que executa as melhorias, será resolvido.
"Fizemos novas tubulações e agora o piso, que antes era totalmente desnivelado, será convergente para o centro, escoando a água para as galerias e evitando alagamentos", aponta.
No entanto, até que isso fique pronto outros contratempos surgiram com a obra no Calçadão. Com a necessidade de quebrar e trocar todo o piso antigo, alguns canos foram atingidos e provocaram cortes temporários de água em determinados estabelecimentos. Além disso, a poeira que invade as lojas e a falta de visibilidade das fachadas comprometem as vendas.
Para Edson Renê, 45, gerente de um comércio de móveis e eletrodomésticos, estes são transtornos inevitáveis. "Não há como fazer obra sem sujeira e sem que isso atrapalhe a rotina. Mas se no fim das contas cumprirem de fato os prazos e for entregue um serviço de qualidade, terá valido a pena", avalia.
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