Pedalando
Projeto de de estações de empréstimo de bicicletas terá licitação em junho
Proposta contempla os bairros com estações destinadas ao aluguel de bicicletas à população, que poderá locá-las pelo tempo de uma hora
Plana quase ao extremo, Pelotas é uma cidade que convida o cidadão a desbravá-la em cima de duas rodas. Não é exatamente acessível a todos, entretanto, a aquisição de uma bicicleta - o preço de uma nova pode ultrapassar os R$ 1 mil. Em tentativa de aproximar o pelotense do veículo, a prefeitura, via Secretaria de Transportes e Trânsito (STT), tem elaborado o BikePel, projeto de estações de empréstimo espalhadas pelo município.
Até a metade de junho deve ser lançada licitação que selecionará a empresa responsável por tudo o que envolve a iniciativa - da criação de um software de monitoramento à instalação das estruturas onde ficarão as bicicletas. “Estamos na etapa de estabelecer o termo de referência, com todas as especificidades técnicas que a vencedora deve cumprir, como a manutenção dos veículos, dispositivo de acompanhamento, design”, explica o secretário de Transportes e Trânsito, Flávio Al Alam, acrescentando que a previsão é de que entre setembro e outubro as bicicletas estejam à disposição dos pelotenses.
Após escolhida, a empresa terá 15 dias para apresentar à STT estrutura idêntica à que será utilizada. Aprovada, inicia a instalação nos pontos escolhidos. Cada estação - inicialmente são 15, pretende-se chegar a 30 - tem o custo de R$ 5 mil e o custo mensal do projeto é de R$ 75 mil - 30% sob responsabilidade da prefeitura e o restante arcado pela empresa vencedora do processo licitatório.
Serão 14 espaços por estrutura, com dez bicicletas disponíveis e outras quatro vagas para devoluções. O usuário tem direito a utilizar o veículo por uma hora, mas é obrigado a fazer intervalo de 15 minutos entre dois usos. A retirada será feita através de um aplicativo - também é missão da empresa desenvolvê-lo - que funcionará ainda como método de controle. Para utilizar a bicicleta, o cidadão pagará uma taxa via cartão de crédito ou ainda através de um smart card que terá de ser recarregado na STT.
Popularização
Ao coordenador do grupo Pedal Curticeira, Leandro Karam, a iniciativa é válida na medida que possibilita a popularização da bicicleta. “Ajuda a expandir a ideia de um veículo que tem de estar mesmo na rua”, diz, ressaltando que, para funcionar, o projeto tem de vir somado a campanhas de compartilhamento de vias.
Carregando matéria
Conteúdo exclusivo!
Somente assinantes podem visualizar este conteúdo
clique aqui para verificar os planos disponíveis
Já sou assinante
Deixe seu comentário