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PSP teve três dias de pico por causa do frio intenso

Incidência de doenças respiratórias chegou a 40% dos casos atendidos

Gabriel Huth -

O último final de semana foi o de maior movimento deste mês no Pronto-Socorro de Pelotas (PSP), quando atendeu entre 79 e 81 pacientes ao dia, sendo 40% deles com doenças respiratórias. Ontem, até o meio-dia, haviam passado por lá 37 pessoas e ainda havia incidência de problemas respiratórios. Nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) o número de casos difere. Em algumas acentuou o atendimento a crianças e idosos por conta das doenças de inverno, em outras, nem tanto.

A diretora técnica do PSP, Rosana van der Laan, relata que nos últimos dias foram de aporte bem maior que o normal por causa da mudança brusca de temperatura. “Hoje (ontem) começamos a estabilizar o PS”, falou. Entre altas e baixas e encaminhamentos à UPA, o atendimento foi agilizado, assim como os hospitais ajudaram liberando vagas para os casos mais graves.

Conforme a diretora técnica, às vezes o paciente tem uma enfermidade mais séria, de base, e descompensa com as doenças respiratórias, que acabam aparecendo por causa das oscilações de temperatura. Destacou que com o apoio da rede foi possível encaminhar os pacientes e desafogar o PSP. Alguns foram para casa. Foram apenas três dias de pico, depois reduziu a demanda.

A aposentada Arani Tavares, 67, aguardava a neta de três anos ser atendida. A menina apresentava sintomas de problemas respiratórios. Conforme a avó, foi chamada rapidamente. Contou que não costuma procurar atendimento no PSP, porque geralmente demora muito, mas desta vez não foi assim. A frente do local, que costuma estar cheia, ontem não estava e na sala de espera também não havia tanta gente como em outros momentos.

Na UBS do Navegantes já são mais de 20 casos atendidos este mês, por causa da mudança de tempo. Muitos pacientes já têm problemas respiratórios, como bronquite e asma, que pioram no inverno. Sobretudo em crianças e idosos, que são os mais acometidos, segundo relato da enfermagem. No Cruzeiro, de acordo com o médico Carlos Olavo Chaves, apareceram bastante casos de gripes pelo vírus Influenza, não pelo H1N1. Pessoas com rinite e sinusite também têm sido atendidas, mas notou incidência menor de casos de pneumonia este ano.

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