Meio ambiente

Região irá ganhar aterro sanitário

Fepam vai apresentar em audiência pública, dia 1º de dezembro, o projeto do empreendimento que pretende atender Pelotas e Zona Sul

Divulgação -

Está marcada para o dia 1º de dezembro às 19h, na Associação Rural de Pelotas (ARP), a audiência pública promovida pela Fepam que integra a etapa da licença prévia emitida pelo órgão, à instalação de uma central regional de tratamento de resíduos. O empreendimento de R$ 100 milhões é da Companhia Rio-grandense de Valorização de Resíduos (CRVR), vai funcionar na estrada para o Arroio do Padre e pretende atender toda a Zona Sul.

O projeto total prevê aterro sanitário, estação de geração de energia, tratamento do chorume, centro de educação ambiental e central de triagem de resíduos sólidos. O aterro terá capacidade para receber 700 toneladas/dia do lixo de Pelotas e demais municípios da região, que juntos geram 430 toneladas/dia. O potencial maior para recebimento é projetado com base no crescimento das cidades.

De acordo com o diretor da empresa, Leomir Gerondi, a CRVR já concluiu o Estudo de Impacto Ambiental (EIM), trabalho técnico com todas as análises, de 700 páginas, e o Relatório de Impacto Ambiental (Rima), documento mais sucinto sobre o projeto, ambos a serem disponibilizados na Fepam e na Secretaria Municipal de Qualidade Ambiental (SQA) após a audiência, o último item da licença prévia. Na audiência pública o projeto será apresentado à sociedade.

O processo de licenciamento ingressou na Fepam em janeiro de 2015. Trata-se de um empreendimento integrante do plano de expansão da empresa. A segunda fase do licenciamento prevê o plano prévio, depois virão o de instalação e, por fim, o de operação. A CRVR acredita que durante o próximo ano estará concluído todo o licenciamento para que possam iniciar as atividades.

Pelotas, conforme Gerondi, é o único de dez municípios que ainda envia o lixo para um local distante mais de cem quilômetros. Os demais já são atendidos por unidades da CRVR, em Minas do Leão, Santa Maria, São Leopoldo e Giruá. Além da central de Pelotas, a empresa licencia outras duas para Viamão e Victor Graeff. As centrais recebem resíduos urbanos e geram energia elétrica. Já existem biotérmicas funcionando em Minas do Leão, a ser implantada em Santa Maria e em licenciamento está a de São Leopoldo.

Fração significativa dos resíduos destinados aos aterros tem ainda um pouco de material reciclável, rejeito (que não tem nenhum aproveitamento como subproduto) e fração orgânica (no Rio Grande do Sul é 45% do total de lixo gerado), que gera o gás para energia elétrica. “Elimina-se o gás metano e transforma-se em carbônico para gerar energia”, explica.

Minas do Leão gera energia para um município de 200 mil habitantes apenas com o aproveitamento da fração orgânica do lixo. Em Santa Maria, toda a iluminação pública e de prédios públicos é atendida pela usina da CRVR. O diretor da empresa ressalta ser uma energia limpa, gerada a um custo mais baixo que o das concessionárias, por haver certa isenção tributária.

A empresa
A CRVR é especializada no tratamento e na valorização de resíduos sólidos urbanos, e busca ser referência no seu mercado de atuação, através da implantação de práticas inovadoras, sustentáveis e ambientalmente seguras. Atua em quatro unidades regionais, localizadas em Santa Maria, Giruá, São Leopoldo e Minas do Leão. No total, atende 250 municípios e dispõe de capacidade para receber os resíduos gerados por 70% da população gaúcha.

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