Vacinação

Rio Grande inicia multivacinação na segunda-feira

A campanha, que encerra dia 9 de setembro, servirá ainda para atualizar a carteira de vacinação

Na segunda-feira (8), Rio Grande inicia a vacinação contra a poliomielite e multivacinação, aderindo assim a campanha nacional, assim como para atualização da caderneta de vacinação da criança e do adolescente. A campanha encerra dia 9 de setembro.

Em 20 de agosto, haverá o “Dia D”, quando todas as unidades de saúde no município estarão em funcionamento das 8h às 17h. Neste dia, também haverá a atualização das vacinas contra a Covid-19 em adolescentes e nas crianças a partir de 3 anos.

O objetivo da campanha é alcançar cobertura vacinal igual ou superior a 95% para a vacina poliomielite na faixa etária de 1 ano a menores de 5 anos, além de reduzir o número de não vacinados de crianças e adolescentes menores de 15 anos e melhorar as coberturas vacinais, conforme o Programa Nacional de Imunizações – PNI.

QUEM SERÁ VACINADO
Para a campanha contra a poliomielite, o grupo alvo são crianças menores de 5 anos, sendo que as crianças menores de 1 ano deverão ser vacinadas conforme a situação vacinal encontrada (dose 1, dose 2 e dose 3 com Vacina Inativada Poliomielite).

As crianças de 1 a 4 anos deverão ser vacinadas, indiscriminadamente, com a Vacina Oral Poliomielite – VOP (gotinha), desde que já tenham recebido as três doses de Vacina Inativada Poliomielite – VIP (injetável), até 1 ano incompleto.

Para a campanha de multivacinação, a população-alvo serão as crianças e adolescentes menores de 15 anos (14 anos, 11 meses e 29 dias), não vacinados ou com esquemas vacinais incompletos, conforme o calendário nacional de vacinação.

A Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde do Rio Grande informa que não será estimada a cobertura vacinal para os grupos, considerando a indisponibilidade de denominadores para os referidos grupos.

Responsáveis por crianças e adolescentes deverão levar, obrigatoriamente, a Caderneta de Vacinação para elas receberem as vacinas.

METAS PARA ATINGIR
Conforme documento divulgado pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do Rio Grande, as coberturas vacinais seguem em um processo de queda nos últimos anos e, desde 2019, raramente as vacinas do calendário da criança atingiram a meta preconizada, apesar da oferta contínua em várias salas de vacinas distribuídas pelo país e campanhas anuais.

Situação idêntica foi observada com a vacina HPV, febre-amarela e hepatite B, e outras destinadas ao adolescente, gestante, adulto e idoso, na rotina dos serviços de saúde.

A Vigilância cita que as baixas coberturas vacinais têm provocado sérios problemas à saúde dos brasileiros, principalmente, pelo aumento de infecções, responsáveis por elevadas cargas de morbimortalidade, além da reintrodução da transmissão do sarampo e febre-amarela, responsáveis por internações e óbitos no país, além do risco da reintrodução da poliomielite e aumento de casos de doenças até então controladas. Essa situação, cita o documento, contribuiu na classificação do Brasil como de alto risco para reintrodução da poliomielite.

 

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Seis candidatas concorrem à corte da Festa do Morango Anterior

Seis candidatas concorrem à corte da Festa do Morango

Anvisa recebe pedido de registro para teste de varíola dos macacos Próximo

Anvisa recebe pedido de registro para teste de varíola dos macacos

Deixe seu comentário