Risco

Sobe para 32 o número de focos de Aedes em Pelotas

Esta é a segunda vez que o mesmo PE tem resultado positivo para a larva do mosquito vetor da dengue

O número de focos do Aedes aegypti chegou a 32 em Pelotas. A Secretaria de Saúde (SMS) encontrou dois novos focos no Fragata nesta sexta-feira (28). Duas larvas foram coletadas em Pontos Estratégicos (PE) e uma outra em uma residência nas imediações do entroncamento entre as avenidas Cidade de Lisboa e Duque de Caxias. Esta é a segunda vez que o mesmo PE tem resultado positivo para a larva do mosquito vetor da dengue.

O local é considerado problemático por ser uma das entradas da cidade, o que contribui para o Fragata ter a maior concentração de focos: 30 ao todo. Os outros dois foram encontrados anteriormente no Centro e no Porto/Balsa. Os materiais mais recentes foram recolhidos durante a visita da equipe de Combate ao Aedes na quinta-feira (27). Nesta sexta-feira (28) a análise da Pesquisa Vetorial Especial (PVE) confirmou o local como um novo foco. No mesmo dia, os agentes registraram outro criatório no quarteirão.

Conforme o diretor de Vigilância em Saúde, Franklin de Souza Neto, imediatamente após a identificação positiva em um PE abre-se um raio de 300 metros ao redor do lugar afetado. A seguir, direcionam-se as equipes para vistoriar os imóveis das proximidades. Este trabalho começou nesta sexta-feira e encontrou o segundo vetor em uma residência. 
À noite, a pulverização com o caminhão do fumacê e da névoa, produzida através do método Ultra Baixo Volume (UVB), somam-se às estratégias empregadas no combate ao mosquito.
O Aedes é transmissor de dengue, zika vírus, chikungunya, febre amarela urbana (que voltou a aparecer no Rio de Janeiro, após décadas) e também da febre de mayaro, que apareceu primeiro em ilhas do Caribe e agora em alguns pontos da floresta amazônica.

Comunidade deve ajudar
Neto reforça a necessidade da população também ajudar a fiscalizar possíveis pontos de proliferação. Ele alerta, inclusive, que no inverno os insetos se abrigam também dentro das casas, o que torna a busca em seu interior fundamental. “As pessoas também precisam fazer a sua parte eliminando os criatórios. Mesmo que esteja esfriando o mosquito se domicilia e consegue dentro de casa um ambiente para proliferar. O pote de um cachorro, por exemplo, mesmo que se troque a água é preciso escovar para eliminar as larvas”, enfatiza.

*Com informações da Ascom

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