Balanço
Taim chega a 81 aves mortas
Monitoramento do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal tem localizado pelo menos uma ave por dia com sinais de Influenza
Divulgação Seapi - DP - Entorno da Lagoa Mangueira vem sendo monitorado por drones
Monitorada diariamente de forma mais intensiva desde que foram notificadas mortes de cisnes-de-pescoço-preto, no dia 24 de maio, a Estação Ecológica do Taim segue registrando casos de aves mortas, com suspeitas de infecção pelo vírus Influenza H5N1, causador da gripe aviária. De acordo com o Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA), o número tem variado de uma a seis aves encontradas por dia.
O número é considerado reduzido, ficando bem abaixo do primeiro momento da notificação, quando 36 cisnes foram localizados sem vida. "Acreditamos que o achado inicial era de aves mortas acumuladas, pois estavam em diferentes estágios de decomposição", explicou o diretor adjunto do DDA, Francisco Lopes, durante reunião na quarta-feira com o corpo técnico da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e supervisores das 15 regionais.
No total, foram recolhidas 81 aves mortas ou moribundas, sendo a grande maioria composta de cisnes-de-pescoço-preto (78), além de duas caraúnas e um tachã. Uma das caraúnas apresentou laudo negativo para influenza aviária; os resultados da outra e do tachã ainda não estão prontos.
Confirme Lopes, quatro drones estão sendo utilizados diariamente par monitorar a costa da Lagoa Mangueira e espelhos d'água da região. Em duas semanas, foram dois sobrevoos de helicóptero. O Serviço Veterinário Oficial já avistou 16.482 aves durante o período. Conforme a Seapi, tem sido adotada abordagem ampla na vigilância ativa, investigando um raio de dez quilômetros a partir do ponto onde as aves mortas foram encontradas. "Pode ser considerado um excesso de zelo, mas preferimos pecar pelo excesso do que pela falta", explica a diretora do DDA, Rosane Collares.
Propriedades vizinhas
Cinco equipes de servidores da Seapi atuaram em quadrantes do raio de dez quilômetros, visitando as propriedades que constam no Sistema de Defesa Agropecuária da Secretaria como estabelecimentos de produção animal. As equipes também realizaram busca de locais não cadastrados e que façam criações de aves para subsistência. Foram 239 visitas às propriedades no entorno da Estação Ecológica do Taim, com identificação de uma suspeita em ave de subsistência, que apresentou resultado negativo para influenza aviária.
Uma equipe da Seapi foi destacada exclusivamente para ações de educação sanitária junto à comunidade, escolas, entidades e sistema de saúde local. O trabalho vem sendo realizado de forma integrada pela secretaria, pelo ICMBio, pelo Ministério da Agricultura e Pecuária e pela Patrulha Ambiental da Brigada Militar, que empresta embarcações e o helicóptero para as ações de vigilância e monitoramento.
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