O Ministério da Saúde divulgou nesta semana um balanço que comemora a redução de casos graves e mortes por dengue no país. De acordo com o levantamento, o número de casos caiu 64% em comparação a 2011.

Os índices são resultados de um conjunto de ações de prevenção promovidas pelo governo federal em parceria com os municípios em todos os cantos da nação. Em razão disso, está previsto o repasse de mais de R$ 170 milhões para que sejam requalificadas ações de vigilância, prevenção e controle da doença. Em Pelotas, apesar de não ter sido confirmado nenhum caso de doença neste ano, as equipes da Vigilância Ambiental concentram esforços no Centro e nos bairros da cidade.

O principal obstáculo relatado pelos agentes é a dificuldade de acesso às residências, condomínios e prédios comerciais, por exemplo. O caso mais extremo refere-se a um prédio residencial no Centro, no qual a síndica recusou-se por diversas vezes em receber as equipes. Em outros, os proprietários fecham as portas alegando que sua casa estaria livre dos mosquitos.

Em 2011 foi registrado apenas um caso de dengue e três suspeitas foram descartadas. De acordo com a Vigilância Epidemiológica, todos os notificados em Pelotas são importados das regiões onde a doença é endêmica, ou seja, foram contraídos em outras localidades.

Cronograma
São visitados os quarteirões que compreendem os retângulos formados pelas ruas Major Cícero até Marechal Floriano Peixoto e da Marcílio Dias até a Marechal Deodoro. O segundo quadrilátero fica entre as ruas Marechal Floriano até a 3 de Maio e da avenida Saldanha Marinho até a General Osório.

Na avaliação da secretária de Saúde, Arita Bergmann, a prioridade da pasta é manter o trabalho de campo para evitar a presença do vetor na cidade. “Além disso, trabalhamos com a preparação da rede assistencial para que qualquer pessoa com os sintomas possa ter a possibilidade do diagnóstico”.