Segunda-feira (18) é dia de volta às aulas na Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Em meio a um clima de incertezas e falta de recursos, quase 18 mil alunos devem retornar aos seis campi da instituição. Com um recesso de pouco mais de um mês no meio do calendário, o segundo semestre de 2017 só deverá acabar em março de 2018. Porém, há chances de a data se estender devido às possíveis paralisações dos servidores que pedem o fim do sucateamento da educação pública.

Neste semestre são esperados cerca de mil ingressantes. Os 22 últimos foram chamados recentemente para ocupar vagas remanescentes do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e do Programa de Avaliação da Vida Escolar (Pave) e devem se matricular no primeiro dia de aulas. Somados aos outros discentes, ocupam 94 cursos de graduação e 50 de pós-graduação. As atividades letivas do período devem seguir até o dia 1º de março, com uma pausa entre os dias 26/12 e 4/2.

Devido ao sucateamento da educação pública e à falta de repasse de recursos para a universidade, a Associação dos Servidores da Universidade Federal de Pelotas (Asufpel) está articulando protestos em conjunto com as entidades nacionais. De acordo com a coordenadora-geral da entidade, Maria Tereza Fujii, uma greve foi proposta na última assembleia. Agora, esperam o resultado da plenária nacional da categoria para decidir os próximos passos. (Mariana Hallal)