Fenadoce
Último final de semana para bater recordes
Fenadoce encerra neste domingo com expectativa de grande público e faturamento
Carlos Queiroz -
Os últimos dias da 28ª Fenadoce não estão deixando a desejar. Os corredores lotados de visitantes, os milhares de doces comercializados, os comerciantes satisfeitos com as vendas e a expectativa para o final de semana de festejos fazem parte do cenário dos pavilhões do Centro de Eventos, em Pelotas. A feira já superou o número de doces vendidos na última edição e já recebeu mais de 200 mil pessoas.
Repleta de diferentes setores, o que une todos esses expositores da Fenadoce é a expectativa superada. Fábio dos Santos é gerente de um restaurante pelotense que comercializa hambúrgueres. "Superou tudo que esperávamos. A feira está bem melhor", comemora. Segundo ele, não houve sequer um dia ruim, então a espera para sábado e domingo é positiva. "Será um final de semana sem chuva e o último. Com certeza será bom e em 2023 estaremos aqui novamente", diz.
Ainda na parte dos comes e bebes, as doceiras pelotenses também são só elogios. Neste ano, a feira já ultrapassou o número de 1,3 milhão de doces vendidos da última edição, em 2019. Tamires Nunes trabalha em uma doçaria - na época da feira - há dois anos. Por isso, para ela, a Fenadoce também é sinônimo de oportunidade. "Ano que vem quero estar aqui com esse mesmo público ou ainda mais", fala. Para o último final de semana ela deixa o convite: "Quem não veio é o dia de vir e quem já veio tem que vir prestigiar novamente".
Outra parte que vem chamando a atenção e fazendo sucesso na Fenadoce é a Feira da Agricultura Familiar, que já passou dos R$ 730 mil em volume de vendas da última edição. Direto de Não-Me-Toque, a banca de embutidos já acumula duas edições e torce pela terceira. "Tomara que sejamos selecionados, pois a vontade de voltar já é grande", conta Cristian Weber, um dos proprietários da empresa. Na tarde de sexta-feira, o comerciante precisou repor o estoque pela terceira vez. "Superou tudo que esperei. Que esse sucesso siga nos últimos dias", projeta.
Quem expõe na feira há 12 anos é Milena Dietrich. Ela é funcionária de uma loja de roupas de cama de Vila Maria, município próximo a Passo Fundo. Pelotense, ela trabalha para a malharia somente na Fenadoce. "Enquanto estrutura a feira deixou um pouco a desejar, mas quanto a público não temos o que nos queixar", pondera, explicando que os horários para descarregamento das mercadorias são curtos, dificultando a organização quando há necessidade de ir até o container na área externa para, por exemplo, pegar apenas um cobertor. Ainda assim, o resultado é positivo. "Estamos esperando um final de semana de frio para fazer boas vendas e já pensando no próximo ano para fazer melhor que nesse", diz.
Avaliação e prestígio
Para Eliane Sedrez, integrante da comissão organizadora da Fenadoce, a edição deste ano já pode ser tratada como "a feira das feiras". A organizadora acredita que o sucesso acontece pela forma como pelotenses e turistas abraçaram o evento. "A feira tem superado as expectativas, principalmente porque estamos saindo de um momento conturbado no cenário social e econômico. Para o final de semana com certeza alguns números vão superar edições anteriores e vamos fechar a Fenadoce com muitos motivos para comemorar", projeta.
A riograndina Letícia Caseira decidiu comemorar os 27 anos na Fenadoce. Na companhia do marido, da filha e de uma amiga, chegaram aos pavilhões do Centro de Eventos no início da tarde de sexta e a decisão pelo primeiro destino foi unânime: a Cidade do Doce. "Viemos direto porque estávamos com saudade. Foram dois anos sem poder vir até aqui, então não tive dúvidas de comemorar meu aniversário na Fenadoce", conta.
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